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Especialista dá dicas

Saiba o que fazer diante das alergias respiratórias mais comuns

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
08 jul 2019 às 17:10

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- Shutterstock
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Quem tem rinite, sabe que não é preciso muito para sofrer com uma crise alérgica. Espirros, coriza, congestão nasal e irritação das mucosas são alguns dos sinais de que a doença se faz presente. Há muitos tipos de alergia e muitas podem se manifestar em crianças e adultos durante todo o ano, inclusive quando o ar fica mais seco e frio. Com o objetivo de falar da causa como um problema que pode ser evitado por meio de alguns hábitos diários simples, foi criado pela OMS (Organização Mundial da Saúde), o Dia Mundial da Alergia, celebrado nesta segunda-feita (8 de julho).


Dados da Asbai (Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia) indicam que 30% da população brasileira possui algum tipo de reação alérgica. Diante disso, o que torna importante, além de identificar os sintomas e saber diferenciá-los, é saber quando uma falta de ar, tosse, coceira nos olhos e dores de cabeça, é mesmo sintoma de uma crise respiratória e quais os fatores desencadeantes. "O nariz é uma importante porta de entrada para alérgenos, como fungos, bactérias e poluentes. Essas impurezas ficam presas nas cavidades nasais e podem desencadear quadros alérgicos, além de gripes e resfriados", explica a otorrinolaringologista Maura Neves, do Hospital Universitário da USP (Universidade de São Paulo).

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"Costumo dizer que existem inúmeros gatilhos dentro de casa, como por exemplo, pólenes, ácaros, fungos e pelos de animais. Perceber quais atacam a sua rinite, é essencial", pontua Maura. Diferenciar o nariz irritado do ressecado, também faz parte do processo. "Na irritação nasal temos como principais sintomas a obstrução, coriza, espirros e coceira nos olhos, nariz e céu da boca. Já o nariz que está ressecado, apresenta ardência, formação de crostas, secreção espessa e eventualmente sangramento", ressalta.

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O tratamento e algumas dicas

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Embora cada caso seja diferente do outro, a higienização nasal diária e a atenção à limpeza do ambiente são essenciais como método de prevenção de, inclusive, outras doenças respiratórias. "A limpeza do nariz com soluções salinas a 0,9%, pelo menos duas vezes ao dia, ajuda na prevenção e a trazer de volta a qualidade da respiração, bem como tratar rinites e sinusites. Sugiro sempre fazer as lavagens pela manhã e à noite, ao deitar, junto com a higiene bucal. Em caso de crises, devem ser feitas em maior número, no mínimo quatro por dia. Métodos como spray nasal facilitam o transporte para trabalho e escola."


Dessa forma, eliminam-se as impurezas que podem estar na cavidade nasal e, com a hidratação, a mucosa permanece hidratada por mais tempo, o que ajuda a manter o bom funcionamento do nariz.


De acordo com a especialista, o hábito diário ajuda na diluição e renovação do muco nasal, removendo microrganismos e impurezas que podem desencadear alergias e infecções. "O hábito ajuda a manter a mucosa e os cílios nasais batendo de forma eficaz para remover os agressores que são inalados diariamente. Com essas estruturas funcionando bem, nossas defesas ficam mais resistentes", completa.

Para os alérgicos passarem longe das crises também é necessário alimentar-se bem e a cada 3 horas. "Quanto mais colorido o prato, melhor. Dormir pelo menos 8 horas por dia, e de maneira profunda, faz parte do ciclo de cuidados diários. Manter os ambientes sempre bem ventilados e evitar a proximidade com tintas, produtos de limpeza, perfumes, fumaça e outros agentes irritantes para o nariz são medidas simples, mas que no cotidiano, podem salvar vidas."


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