O gesso é utilizado na maioria das imobilizações, tanto para colocar ossos quebrados no devido lugar quanto para ajudar na cura de distensões musculares. Para que o tratamento tenha sucesso, o paciente precisa seguir algumas recomendações importantes, como esperar o gesso secar e proteger o material com toalha e saco plástico na hora do banho.
Assim, não há risco de haver contato com a água. É o que explica o técnico de imobilização ortopédica do Into, Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, Glauber Souza.
"Se for em membros inferiores, ele não poderá pisar, uns quatro a cinco dias seria o período ideal para ele começar a pisar porque o gesso estaria totalmente seco. A primeira preocupação se o gesso molhar é o sufocamento da pele e o próximo problema é o gesso perder a configuração dele, a rigidez, então, o tratamento não vai ser bem eficaz."
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O técnico de imobilização ortopédica do Into, Glauber Souza, também faz um alerta para os riscos de utilizar materiais pontiagudos no gesso"Ele não poderá colocar materiais pontiagudos porque poderia haver futuras feridas dentro do gesso que poderiam criar grandes transtornos, causando assim uma perda do tratamento dele."
O bancário Fábio Lima conta que nas duas vezes em que colocou gesso nas pernas não seguiu as orientações médicas: "Como a gente ficava incomodado, antes de completar o prazo que o médico solicitou eu pegava e por conta própria eu retirava o gesso, sem saber se já estava curado ou não, na forma caseira mesmo, com água, com faca, serrando o gesso foi em casa mesmo; não tinha aquela firmeza cem por cento, foi preciso fazer fisioterapia."
O paciente engessado deve procurar atendimento médico imediatamente se o gesso amolecer ou quebrar. Inchaço, palidez, dores fortes contínuas, dormência, formigamento e febre também podem ser sinais de que o tratamento com o gesso não está sendo eficiente.