Representantes da Santa Casa de Londrina foram até a Câmara Municipal de Londrina, nesta terça-feira (1º), para discutir, com os vereadores, a decisão do Tribunal de Justiça (TJ) do Paraná que pode culminar no fechamento do pronto-socorro da instituição. A prefeitura conseguiu reverter, no TJ, uma liminar que obrigava o município a repassar mais de R$ 250 mil mensais para a manutenção dos chamados plantões a distância na unidade.
Com a decisão, o valor do repasse será reduzido drasticamente, para R$ 59 mil por mês. O superintendente da Santa Casa, Fahd Haddad, disse que será "impossível manter o pronto-socorro aberto" com a diminuição da verba municipal. "Os médicos já começaram a retirar os nomes das escalas de plantão. Não temos o que fazer", disse.
Segundo Haddad, os profissionais recebem "míseros" R$ 7 por atendimento efetuado. "Em comparação com os R$ 60 pagos pelos planos de saúde, o valor é muito baixo." O superintendente voltou a ameaçar fechar o pronto-socorro (PS) da instituição, independentemente da ação do Ministério Público, acatada pelo TJ, que obriga os hospitais filantrópicos a continuarem com os PSs abertos. "Será impossível manter o serviço sem médicos nas escalas de plantão", argumentou.
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A direção do Hospital Evangélico ainda não se pronunciou sobre a ação do Tribunal de Justiça. Por meio da assessoria de imprensa, a instituição informou apenas que ainda não foi notificada sobre a decisão. (com informações da rádio CBN Londrina)