O Boletim Epidemiológico da Sesa (Secretaria da Saúde do Paraná), que monitora a dengue no estado, registra 18.780 casos confirmados da doença. São 1.004 casos a mais que o informativo da semana anterior que apontava 17.776 confirmações.
O número de municípios em epidemia também aumentou: passou de 81 para 88 municípios nesta situação. As sete cidades que passaram a constar desta relação são: Matinhos, Serranópolis do Iguaçu, Cidade do Iguaçu, São Manoel do Paraná, Terra Rica, Nova América da Colina e Sertaneja.
Em sinal de alerta para epidemia são 56 municípios; 4 a mais que na semana anterior. Os municípios são: Atalaia, Nova Fátima, Santa Cecília do Pavão e Cambará.
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A confirmação de óbitos segue registrando 21 casos no Estado.
Controle Vetorial – A Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue do Ministério da Saúde definem o controle vetorial como ação de responsabilidade coletiva. "É fundamental a participação da população no combate ao mosquito transmissor da dengue, o Aedes Aegypti. Este apoio se refere, principalmente, a eliminação dos criadouros nos quintais e até dentro das residências", explica a coordenadora da Divisão de Vigilância Ambiental da Sesa, Ivana Belmonte.
Pesquisa vetorial realizada entre os meses de abril e junho deste ano mostra que 329 municípios paranaenses são considerados infestados, ou seja, 82,5% apresentam disseminação e manutenção de vetor nos domicílios.
O IIP (Índice de Infestação Predial) confirma que 77,5% dos imóveis pesquisados apresentaram criadouros e focos do mosquito passíveis de remoção como recipientes plásticos, garrafas, latas, sucatas, entulhos de construção, pneus, vasos de plantas, bebedouros e recipientes para degelo de geladeiras. O IIP também mostra que 15,77% dos criadouros estão em depósitos ao nível do solo para armazenamento doméstico.
O levantamento para calcular o Índice de Infestação Predial também detectou criadouros do mosquito transmissor da dengue em depósitos de água elevados, plantas, buracos em árvores e em rochas.