De acordo com o boletim divulgado nesta quinta-feira (12) pela Secretaria de Saúde do Paraná, o número de casos de sarampo confirmados no estado subiu para nove. Na última semana eram sete casos confirmados.
O monitoramento começou a ser realizado pela Divisão de Vigilância das Doenças Transmissíveis da Sesa no final do último mês, quando os primeiros casos da doença foram confirmados no Paraná por análises laboratoriais.
Os dois novos casos são de pessoas que residem em Curitiba: um homem de 33 anos e uma jovem de 19 anos. Os dois estiveram recentemente em São Paulo.
Leia mais:
Investigação sobre desvios em compra de vacina da Covid volta ao STF, e PGR analisa em segredo
Droga injetável contra HIV é eleita descoberta de 2024 pela revista Science
Estudo sugere que consumo de chocolate amargo está ligado à redução no risco de diabetes tipo 2
Lula tem alta da UTI e passa a ter cuidados semi-intensivos no hospital
Ao todo, o Paraná já soma 125 notificações de sarampo. Desse total, 18 foram descartados, 98 estão em investigação e nove estão confirmados. O levantamento inclui todas as ocorrências notificadas ao Estado até a última terça-feira, dia 10 de setembro.
Dos casos confirmados, oito possuem como fonte provável de contaminação o estado de São Paulo e um o estado de Santa Catarina.
Vacina - O Paraná segue vacinando contra o sarampo os bebês com idade entre 6 meses e menores de 12 meses, conforme recomendação do Ministério da Saúde. Chamada de "dose zero", a aplicação visa proteger esta faixa etária considerada vulnerável à infecção.
De acordo com o Calendário Nacional de Vacinação, todos devem receber a dose da vacina tríplice viral aos 12 meses e também aos 15 meses.
Pessoas com idade entre um ano a 29 anos devem ter duas doses de vacina e, acima desta faixa, até 49 anos, é preciso ter uma dose.
A única maneira de se evitar o sarampo é recebendo a dose da vacina. Além de imunizar contra o sarampo, a vacina tríplice viral protege também contra a rubéola e a caxumba.
As pessoas que tiverem alguma dúvida sobre a imunização adequada devem procurar uma unidade de saúde com a carteira de vacinação em mãos.