A Vigilância Sanitária do Paraná determinou a interdição e inutilização de um lote de morangos vindos do município de Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, devido a presença de resíduos de agrotóxicos não autorizados para esse tipo de alimento. O lote onde foi encontrado a irregularidade foi coletado pela Vigilância Sanitária de Curitiba na Ceasa.
O lote é o PP44C9H2ZJE6UHFD da marca Benassi, com data de embalagem 19/11/18. A orientação para quem adquiriu o produto é que suspenda o consumo imediatamente. Quem encontrar o morango no mercado pode denunciar à Vigilância Sanitária estadual pela Ouvidoria Geral da Saúde pelo telefone 0800 644 4414.
O diretor do Centro Estadual de Vigilância Sanitária, Paulo Costa Santana, explica que as Vigilâncias Sanitárias do Estado e dos municípios já foram informados e orientados a fazer a apreensão e descarte do lote, caso seja encontrado no comércio local (atacado e varejo).
Leia mais:
Pimenta diz não ver necessidade por ora de afastamento de Lula da Presidência após cirurgia
Com 1.176 casos de dengue, regional de Londrina lidera registros de dengue no Paraná
Lula evoluiu bem à cirurgia, está estável e conversa normalmente, dizem médicos
'Presidente encontra-se bem', diz boletim médico após cirurgia de Lula
Ele salienta que outros lotes do distribuidor e produtor podem estar regulares e que as pessoas podem continuar a consumir morangos, desde que tomem alguns cuidados, especialmente em relação à origem do produto.
"O rótulo é a carteira de identidade de qualquer produto e o consumidor deve prestar atenção nas informações que ele traz. No Paraná, a Resolução 748/2014 obriga que a origem dos produtos hortícolas in natura seja registrada através do rótulo e o consumidor deve exigir essa informação e não consumir produtos que não estejam identificados", diz Paulo.
MONITORAMENTO - Ele lembra que a Secretaria de Estado da Saúde desenvolve em todo o Paraná o Programa Estadual de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos que monitora a conformidade dos resíduos de agrotóxicos nos alimentos comercializados através da Ceasa e aqueles fornecidos na alimentação escolar estadual. "É uma forma de evitar que os consumidores paranaenses adquiram ou consumam produtos irregulares e garantir sua segurança alimentar", afirma.