O secretário municipal de Saúde, Márcio Makoto Nishida, esteve na Câmara Municipal de Londrina nesta terça-feira (4), para falar sobre o remanejamento dos médicos plantonistas que trabalhavam, até então, nas unidades básicas de saúde (UBS) 16 horas do município, para os pronto atendimentos municipais (PAM, PAI e posto do jardim Leonor).
Cada UBS 16h, localizadas nos conjuntos União da Vitória e Maria Cecília, contava até a semana passada, com dois plantonistas por período. Os profissionais foram remanejados para as unidades 24 horas no final de semana.
Com o remanejamento, as duas unidades ficaram sem médicos plantonistas. Os moradores só são atendidos caso haja o agendamento da consulta.
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Na Câmara, Márcio Nishida admitiu os furos nas escalas e disse que o município vai resolver este problema com o pagamento de horas extras para os plantonistas. "É uma medida administrativa para tentar resolver as falhas nas escalas. Vamos discutir a questão com os médicos nesta quarta-feira", disse.
Na semana passada, o secretário disse que iria resolver a falta de médicos com o encaminhamento dos plantonistas da terceirizada Próativa para as duas unidades 16 horas. O problema, segundo ele, é que a empresa não está conseguindo dar conta da demanda. "Se os problemas continuarem, vamos multar ou até suspender o contrato com a terceirizada", garantiu.
Apesar de todos os problemas, o secretário de Saúde continuou defendendo o remanejamento dos plantonistas para os pronto atendimentos municipais. A medida, segundo ele, já reflete na diminuição do tempo de espera por atendimento. "No PAM, por exemplo, o usuário chegou a esperar na semana passada por até oito horas. Com o remanejamento, o tempo máximo de espera não passa das duas horas."