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Sem autorização dos pais

Teste de Aids pode ser feito a partir dos 12 anos

Agência Brasil
15 fev 2010 às 09:13

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O maior aumento do contágio da Aids é entre jovens, mulheres e homossexuais com idade entre 13 e 19 anos - Robson Maia/Pref. de Macaé
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O teste de Aids é uma forma responsável de evitar novos contágios, quando se passa por situações de risco, e aumentar o tempo de vida do doente. A partir dos 12 anos o jovem tem autonomia para fazer o teste, de forma sigilosa, sem necessitar de autorização dos pais.

A segunda fase da campanha de prevenção à aids do Ministério da Saúde, que começa depois do Carnaval, estimulará a população, especialmente os jovens, a fazer o teste para diagnosticar a infecção pelo vírus.

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Dados do Ministério da Saúde mostram que o maior aumento do contágio é entre os jovens, as mulheres e os homossexuais com idade entre 13 e 19 anos.

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Os jovens iniciam a vida sexual cada vez mais cedo. Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira, feita pelo Ministério da Saúde em 2009 mostrou que 64,8% das entrevistadas do sexo feminino entre 15 e 24 anos eram sexualmente ativas e 44% realizaram o exame pelo menos uma vez.

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A coordenadora da Rede de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV/AIDS, Micaela Cyrino, disse que, apesar da facilidade de acesso ao teste, a desmotivação dos jovens para fazer o exame deve-se ao preconceito contra a doença.


"Os jovens só fazem o teste quando passam por uma situação de alto risco. Eles sabem que se o resultado der positivo terão que explicar como pegaram o vírus e irão discriminá-lo", afirmou.

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O Estatuto da Criança e do Adolescente define adolescente a partir dos 12 anos. Com esta idade eles não precisam de autorização dos pais para fazer o teste.


Segundo Eduardo Barbosa, diretor adjunto do departamento DST/AIDS e Hepatites Virais, após fazer o exame, o adolescente é aconselhado a trazer um adulto para receber o resultado, mas ele tem o direito de confidencialidade e sigilo, se preferir.

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"Se o exame der positivo o paciente é encaminhado ao atendimento psicológico, mas os profissionais de saúde precisam avaliar as condições do jovem para receber a informação, conforme orienta o Conselho Federal de Medicina".


Barbosa explica que em todas as faixas etárias as mulheres são as que mais fazem a testagem, em função dos investimentos na saúde da mulher e principalmente nos cuidados com o pré-natal.

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"Ainda associa-se a aids à morte. Existe medo de conhecer o diagnóstico, mas isso pode significar uma morte antecipada. Quando mais cedo as pessoas conhecerem seu estado sorológico, melhor, e mais tempo de vida vão ter".


De acordo com o Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST/AIDS) a pessoa interessada em fazer o teste deve se dirigir a um posto de saúde, ou a um Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA). O exame é gratuito e sigiloso.

Todos os testes devem ser realizados de acordo com a norma definida pelo Ministério da Saúde e com produtos registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA/MS) e por ela controlados.


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