Equipado e reformado desde julho do ano passado, o laboratório de exames de DNA da Universidade Estadual de Londrina (UEL) aguarda a contratação de técnicos especializados para poder voltar a manter um convênio com o Governo do Paraná e atender casos encaminhados pela Justiça. Em outubro de 2014, 21 procedimentos foram realizados com o objetivo de avaliar e testar o fluxo de funcionamento.
De acordo com a Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (Seds), responsável pelos contratos com as duas empresas que atendem, atualmente, os processos encaminhados pelo Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) e pelo Ministério Público (MP), a contratação do pessoal necessário para a retomada dos trabalhos está sendo conduzida pela Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti). Não há um prazo para a efetivação dos profissionais, mas existe a intenção de recolocar o laboratório em funcionamento ainda no ano de 2016.
Em 2014, o estado repassou, por meio do Fundo para a Infância e Adolescência (FIA), R$ 500 mil para a reforma do espaço e compra dos equipamentos necessários. A professora Maria Helena Fungaro, que ao lado de Maria Angélica Watanabe, também docente do Centro de Ciências Biológicas (CCB) da UEL, coordena o laboratório, espera que o convênio seja retomado logo. "Estamos com tudo pronto e chegamos a realizar exames no ano passado. Infelizmente, o convênio não teve continuidade", diz.
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Hoje, as análises de DNA de todo o Paraná são realizados pelas empresas Biocod, de Belo Horizonte, e DNALab, com unidades em Londrina e Curitiba. O FIA já desembolsou, desde 2011, cerca de R$ 600 mil para realizar 1,5 mil pedidos de exames. Não existe qualquer pedido em fila de espera.