Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Licitações suspensas

UPA fica sem comida para pacientes e funcionários em Sarandi

Auber Silva - Redação Bonde
12 nov 2013 às 22:05

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

A Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Sarandi (7 km a leste de Maringá) passou por uma situação difícil no último mês. Com a licitação de fornecimento de alimentos vencida há mais de 90 dias e dois processos licitatórios suspensos pela prefeitura, a unidade não recebia comida.

Para contornar a situação, o diretor administrativo da UPA, André Luis Celestino Jardim, tirava cerca de 80 reais por dia do próprio bolso para comprar carne. Em acordo com a direção, os funcionários se organizavam em vaquinhas para complementar as refeições. O único dia que ficou descoberto, segundo Jardim, foi o último domingo (10), quando ele precisou viajar e não pôde levar a comida aos servidores.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


No caso dos pacientes, a mesma comida não poderia ser oferecida por questões médicas. "Eu não poderia dar carne e outros alimentos pesados aos pacientes sem a autorização do médico. Em alguns casos, é melhor que o paciente fique sem comida do que comer um marmitex, por exemplo", afirma Jardim. Ele lembra que ninguém pode ficar mais de 24 horas internado em uma UPA. Desta forma, os familiares eram orientados a trazer alimentos leves como bolachas, biscoitos e frutas para os pacientes. Internações mais demoradas devem ser feitas em hospitais.

Leia mais:

Imagem de destaque
Análise

Opas se preocupa com aumento de casos de dengue, oropouche e gripe aviária nas Américas

Imagem de destaque
Está sob cuidados

Presidente Lula fará procedimento endovascular nesta quinta

Imagem de destaque
Ministro da comunicação

Pimenta diz não ver necessidade por ora de afastamento de Lula da Presidência após cirurgia

Imagem de destaque
Balanço semanal

Com 1.176 casos de dengue, regional de Londrina lidera registros de dengue no Paraná


Com o vencimento da licitação, há cerca de um mês, outros dois processos foram abertos, mas as duas empresas vencedoras foram desqualificadas pela Prefeitura de Sarandi por irregularidades. Para contornar a situação, Jardim solicitou um contrato de emergência para o fornecimento de 7 mil marmitas nos próximos quatro meses. Diariamente, serão servidas 25 no almoço e 25 na janta dos funcionários a partir desta quarta-feira (13). "Esse foi o melhor caminho que eu encontrei enquanto espero a abertura de uma nova licitação, que deve demorar por causa do final do ano", explica o diretor.

As marmitas só serão oferecidas aos pacientes nos casos em que houver aprovação clínica.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo