Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Em camundongos

Vacina contra o câncer é testada com sucesso

Redação Bonde com Agência Fapesp
29 mar 2018 às 14:57

Compartilhar notícia

- Shutterstock
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Cientistas de Campinas (SP) abriram novas perspectivas no tratamento de tumores em camundongos ao combinar diferentes linhagens de células tumorais geneticamente modificadas. O estudo, publicado na revista Fronteiras da Imunologia (Frontiers of Immunology), faz parte das novas estratégias que vêm sendo aplicadas para criar uma vacina contra o câncer.

O objetivo da pesquisa, apoiada pela Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), é desenvolver uma vacina capaz de estimular o sistema imunológico a combater o câncer.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


"Testamos várias combinações de linhagens tumorais geneticamente modificadas e algumas foram capazes de impedir totalmente o tumor de crescer. Os resultados sugerem que a resposta antitumoral induzida pelo tratamento é duradoura, o que seria interessante na prevenção de recidivas", afirma Marcio Chaim Bajgelman, coordenador da pesquisa.

Leia mais:

Imagem de destaque
Estudo

Famílias que ganham até R$ 1.200 por mês usam 82% dos recursos aplicados no SUS

Imagem de destaque
Novos focos

Novo plano para combater câncer de colo do útero tem foco em rastreio e vacina

Imagem de destaque
Vítimas menores de 14 anos

Brasil registra mais de 11 mil partos resultantes de violência sexual, diz pesquisa

Imagem de destaque
Alerta

Sesa reforça gratuidade dos serviços ofertados pelo SUS


O desenvolvimento de uma vacina contra o câncer é um objetivo buscado por diversos grupos no mundo desde os experimentos do norte-americano William B. Coley (1862-1936), que usava vacinas antitumorais derivadas de microrganismos no início do século passado.

Publicidade


As modificações genéticas foram feitas com auxílio de vírus recombinantes, que infectam as células tumorais e levam para seu interior o gene que codifica o imunomodulador. Depois de estabelecidas, as linhagens modificadas foram expostas à radiação. "Quando irradiamos as células tumorais modificadas elas perdem a capacidade de gerar tumor, mas ainda servem para estimular o sistema imune", explicou.


A ideia, com o tratamento, é fazer com que células de defesa passem a enxergar as células cancerosas como inimigas a serem combatidas. Na avaliação do cientista, esse tipo de estratégia poderia ser usada com outros tratamentos, como a remoção cirúrgica do tumor e a quimioterapia.

"Não é raro sobrarem algumas células tumorais no organismo após o tratamento convencional. A imunoterapia poderia proteger o paciente contra isso", finaliza Bajgelman.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo