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Em camundongos

Vacina contra o câncer é testada com sucesso

Redação Bonde com Agência Fapesp
29 mar 2018 às 14:57

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Cientistas de Campinas (SP) abriram novas perspectivas no tratamento de tumores em camundongos ao combinar diferentes linhagens de células tumorais geneticamente modificadas. O estudo, publicado na revista Fronteiras da Imunologia (Frontiers of Immunology), faz parte das novas estratégias que vêm sendo aplicadas para criar uma vacina contra o câncer.

O objetivo da pesquisa, apoiada pela Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), é desenvolver uma vacina capaz de estimular o sistema imunológico a combater o câncer.

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"Testamos várias combinações de linhagens tumorais geneticamente modificadas e algumas foram capazes de impedir totalmente o tumor de crescer. Os resultados sugerem que a resposta antitumoral induzida pelo tratamento é duradoura, o que seria interessante na prevenção de recidivas", afirma Marcio Chaim Bajgelman, coordenador da pesquisa.

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O desenvolvimento de uma vacina contra o câncer é um objetivo buscado por diversos grupos no mundo desde os experimentos do norte-americano William B. Coley (1862-1936), que usava vacinas antitumorais derivadas de microrganismos no início do século passado.

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As modificações genéticas foram feitas com auxílio de vírus recombinantes, que infectam as células tumorais e levam para seu interior o gene que codifica o imunomodulador. Depois de estabelecidas, as linhagens modificadas foram expostas à radiação. "Quando irradiamos as células tumorais modificadas elas perdem a capacidade de gerar tumor, mas ainda servem para estimular o sistema imune", explicou.


A ideia, com o tratamento, é fazer com que células de defesa passem a enxergar as células cancerosas como inimigas a serem combatidas. Na avaliação do cientista, esse tipo de estratégia poderia ser usada com outros tratamentos, como a remoção cirúrgica do tumor e a quimioterapia.

"Não é raro sobrarem algumas células tumorais no organismo após o tratamento convencional. A imunoterapia poderia proteger o paciente contra isso", finaliza Bajgelman.


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