Por causa da baixa cobertura vacinal e da greve dos caminhoneiros, o governo federal prorrogou a vacinação contra a gripe em postos de saúde de todo o País até o dia 15. De acordo com balanço do Ministério da Saúde, faltam 18,8 milhões de pessoas a serem vacinadas em todo o Brasil - até agora 66% do público-alvo se vacinou.
Segundo a pasta, até esta terça-feira, 29, estoques de vacinas estavam em níveis normais. O problema, era justamente a redução do comparecimento aos postos - o que também tem ligação com as dificuldades de locomoção criadas pela greve.
A vacina disponível protege contra três subtipos do vírus da gripe (H1N1, H3N2 e Influenza B) e pode ser encontrada em todas as unidades de saúde para os grupos prioritários, que são pessoas mais vulneráveis ao desenvolvimento de quadros mais graves de doenças respiratórias. Caso haja disponibilidade de imunizantes, os municípios podem ampliar o público para crianças de 5 a 9 anos e adultos com idades entre 50 e 59 anos.
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Pelo cronograma inicial, a campanha terminaria no dia 1º de junho. Foram registrados até agora 2.088 casos de gripe no País, com e 335 mortes. O tipo mais grave foi o H1N1. Dos que morreram, 70% possuíam ao menos algum fator de risco.
Quem deve tomar
Idosos, gestantes, crianças de 6 meses a 5 anos, portadores de doenças crônicas não transmissíveis, como diabete e hipertensão, estão na lista do público-alvo. Também entram na prioridade professores, profissionais de saúde e detentos.
Baixa cobertura
Até segunda-feira, 28, foram vacinadas 35,6 milhões de pessoas no País. A maior cobertura é de puérperas (mulheres que deram à luz há pouco tempo), com 78,1%, seguido pelos idosos (75,2%). Ainda faltam 18,8 milhões a serem vacinados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.