Desde que a resolução que proíbe o uso de emagrecedores derivados de anfetamina entrou em vigor, em dezembro do ano passado, o consumo de sibutramina caiu 34,5% no Brasil.
A resolução determinou a retirada dos emagrecedores anfepramona, femproporex e manzindol do mercado, baseada na justificada de que a insuficiência de dados impossibilitava a comprovação da eficácia e segurança dos remédios. A Anvisa decidiu por manter o registro do remédio, mas com regras mais rígidas para comercialização.
A partir da decisão, o remédio só pode ser vendido com a apresentação de um termo de esclarecimento, assinado pelo paciente e pelo médico, confirmando que os riscos e contraindicações são conhecidos pelo paciente. Uma das vias precisa ser entregue com a receita médica. A validade, que era de 60 dias, passou a ser de 30 dias. Além dessas medidas, ficou estabelecido que a sibutramina ficaria sob monitoramento durante um ano. Relatos sobre reações adversas deveriam ser apresentadas pelas indústrias e pelos médicos.
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Os números acusam que a maior redução da venda dos remédio ocorreu nas farmácias de manipulação, com índice de 43%. Entre os remédios industrializados, a queda ficou na margem de 26%.
(Com informações do Estado de São Paulo)