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ALFAZEMA - Lavandula angustifolia

Rui Cépil Diniz
28 ago 2006 às 17:28
- Reprodução
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Aspectos agronômicos: Planta da família Lamiaceae (Labiatae), nativa da região Mediterrânea, Sul da Europa, Norte da África e parte da Ásia Menor. Atualmente dispersa por toda a Europa, América do Norte e nas regiões de altitude da América Central e do Sul e também Oceania.

Nomes comuns: Alfazema, lavândula, lavander (inglês).

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Erva perene de clima temperado a subtropical semi-árido. Geadas severas podem, eventualmente, matar as plantas. Regiões de alto índice pluviométrico e/ou alta umidade relativa do ar são impróprias para a lavândula. É uma espécie de dias longos. Nebulosidade excessiva ou temperaturas muito baixas reduzem o teor de óleo essencial e consequentemente o aroma.

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Requer solos férteis, com boa drenagem, sem lençol freático muito superficial, com pH entre 5 e 6,5 (reação neutra). Bom teor de matéria orgânica também é desejável. Entretanto, altas aplicações de matéria orgânica associada a alta disponibilidade hídrica no solo, afetam negativamente o teor de óleo nas folhas.

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Medianamente exigente quanto a irrigação, podendo tolerar alguns dias de seca (7 a 10 dias), desde que o solo esteja corrigido quanto a acidez. Não obstante desenvolve-se melhor com o solo próximo a capacidade de campo.


Propagação: Por sementes ou preferencialmente por estacas. Sementes: plantio em bandejas. A repicagem é feita após as plântulas atingirem o segundo par de folhas definitivas. Ramos e ponteiros lascados: comprimento de 10 a 15 cm com espessura de até 0,5 cm. Plantam-se as estacas em saquinhos em agosto/setembro, e leva-se para o campo em outubro/novembro.

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Espaçamento: Fileira simples: 30 cm entre plantas x 50 cm entrelinhas. Fileira dupla: 20 cm entre plantas x 20 cm entrelinhas x 70 cm entre fileiras duplas. Plantio adensado: 20 cm x 50 cm. Esta opção exige maior gasto de mudas, as plantas ficam menores, o que dificulta o manejo.


Porte da planta: Pode atingir eventualmente 60 cm de altura.

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Colheita: O início pode ocorrer aos 5 ou 6 meses após o plantio no campo, com altura mínima de 30 a 40 cm. O corte deve ser feito no máximo a 10 ou 15 cm do nível do solo, em formato de toalete.


Rendimento: 3000 a 5000 kg/ha/ano de folhas verdes (INTA sd); 600 a 800 kg/ha/ano de folhas secas.

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Secagem: Temperatura ideal de secagem entre 40 e 50ºC.


Usos terapêuticos: Aromático, anti-séptico, anti-espasmódico, carminativo, cicatrizante, sedativo, diurético, colagogo, analgésico, desodorante, refrescante, purificante.

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Princípios ativos: Óleos essenciais (entre eles o linalol, geraniol, cineol, limoneno), princípios amargos, cumarina, taninos, aldeídos, cetonas.


Partes utilizadas: Sumidades floridas e folhas.

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Formas de uso e dosagem: Não se deve ferver a planta, e se possível, deve-se utilizá-la fresca, devido a volatilidade dos óleos essenciais. Uso tópico: infusão para o tratamento de dermatites, psoríase, acne, queimaduras e picadas de inseto. Óleos, xampus, sabonetes, géis e loções até 10%. Uso interno: chá (infusão): 20 g/litro, três xícaras ao dia. O uso interno deve ser criterioso e sob supervisão médica, devido a seus efeitos sobre o SNC. O principal uso da alfazema é como aromatizante e em perfumaria.


Tempo de uso: Evitar o uso interno prolongado.


Efeitos colaterais: Sonolência em altas doses.


Contra-indicações: Gravidez e lactação.
Lembramos, que as informações aqui contidas, terão apenas finalidade informativa, não devendo ser usadas para diagnosticar, tratar ou prevenir qualquer doença, e muito menos substituir os cuidados médicos adequados.

Fonte principal de consulta: ''Cultivo de plantas aromáticas e medicinais'' Iapar Autor: Paulo Guilherme F. Ribeiro (Eng. Agr.); Co-autor: Rui Cépil Diniz (médico com especialização em Fitomedicina e Saúde da Família. Tel.(43) 3321-0652, e-mail:[email protected]) Livro em fase de conclusão para publicação.


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