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Carqueja

Rui Cépil Diniz
01 mai 2006 às 18:28
- Arquivo Folha/22-12-1999
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Aspectos agronômicos:

Planta da família Asteraceae (Compositae), nativa da América Latina, desde o sul do México até a Argentina. Ocorre desde o nível do mar, até 2.200 metros (m) de altitude.

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Nomes comuns: Carqueja, carqueja-amargosa, bacanta, bacórida, quina-de-condamine, cacália-amarga, tiririca-de-babado (Ba), vassoura-de-botão.

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Erva perene de clima tropical de altitude a subtropical. Encontra-se disseminada por quase todo o Brasil, concentrando-se ao Sul do País (Correa et al., 1991). Tolera geadas, mas não se desenvolve bem com elevada umidade relativa do ar.

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Espécie típica de solos ácidos e de baixa fertilidade, prefere boa drenagem (pH adequado entre 4,0 e 5,0), e responde bem a adubação orgânica, com vegetação exuberante. Baixa exigência quanto à irrigação, mas desenvolve-se bem quando o solo está próximo à capacidade de campo.


Propaga-se por estaquias dos ramos mais novos (com 15 a 20 cm). O plantio das estacas deve ser feito em saquinhos, para facilitar a irrigação e melhorar o pegamento. O plantio a campo pode se dar de setembro a janeiro. Outra opção é deixar as estacas na água até formar calo, cuidando-se em trocar a água frequentemente. Quando aparecerem as primeiras raízes, levar para o campo com raiz nua, com o solo bem úmido.

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O espaçamento deve ser de 0,40 X 1 metro (ajustado ao porte da planta e a forma de condução); carqueja fina (B. Articulata): 1 x 1 m - espécie de porte alto; carqueja grossa: 0,40 a 0,50 X 1 m - formação de moitas. Pode atingir até 2 a 3 m de altura (carqueja fina), e até 1 a 1,5 m (carqueja grossa).


Início da colheita: seis meses após o plantio no campo. A temperatura de secagem não deve ultrapassar os 45º C.

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Uma observação: a carqueja pode ser hospedeira de nematóides, como o Meloidogyne hapla e M. incognita (Prosdócimo & Lozano, 1998).


Usos terapêuticos: tônico hepático, colagogo, digestivo, diurético, hipoglicemiante, redutor do colesterol, auxiliar em tratamentos de obesidade.

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Princípios ativos: lactonas, flavonóides, saponinas, esteróides, polifenóis, taninos, óleos essenciais (entre eles o carquejol, cardineno, pineno e eledol.).


Partes utilizadas: toda a parte aérea, principalmente as folhas.

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Formas de uso e dosagem: uso interno: chás (infusão ou decocto) - 25 gr/litro de água - 2 xícaras ao dia; tintura - 5 a 25 ml/dia; extrato fluido - 1 a 5 ml/dia.


Tempo de uso: Pode ser utilizado por até três meses continuados.

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Efeitos colaterais: hipoglicemia.


Contra-indicações: gravidez.
Lembramos, que as informações aqui contidas, terão apenas finalidade informativa, não devendo ser usadas para diagnosticar, tratar ou prevenir qualquer doença, e muito menos substituir os cuidados médicos adequados.

Fonte principal de consulta: ''Cultivo de plantas aromáticas e medicinais'' - IAPAR - Autor: Eng. Agr. Paulo Guilherme F. Ribeiro; Co-autor: Rui Cépil Diniz (Médico)- Livro em fase de conclusão para publicação.


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