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Diversidades do boldo

Rui Cépil Diniz
29 mar 2006 às 17:28
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Diversas plantas são conhecidas popularmente como ''Boldo''. Apesar de muitas vezes apresentarem efeitos terapêuticos semelhantes, devemos sempre diferenciá-los.

O Boldo do Chile ''verdadeiro'' (Peumus boldus), dificilmente é encontrado em nosso País, por questões climáticas diversas, podendo ser encontrado apenas em farmácias e supermercados. Outros ''boldos'' comuns no Brasil, são o Coleus barbatus (boldo peludo, boldo do reino, falso boldo, sete dores, etc.) e o Plecthantrus barbatus (boldo de jardim ou boldo japonês).

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Trataremos hoje da Vernonia condensata, conhecida como boldo baiano, alumã, figatil ou ainda falso boldo do Chile, espécie facilmente encontrado em nossos jardins e de uso popular muito difundido em nosso meio.

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BOLDO BAIANO - Vernonia condensata

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Aspectos agronômicos:
Planta da família Asteraceae (Compositae), nativa provavelmente da África, trazida ao Brasil pelos escravos, disseminou-se pelo Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste. Árvore pequena ou arbusto grande (atinge até 05 metros de altura quando não é podada).


Planta perene e tropical, adapta-se às regiões subtropicais não sujeitas a geadas intensas. Desenvolve-se a sol pleno. Baixa exigência em irrigação. Tolera cultivo de sequeiro, mesmo em regiões com irregular distribuição de chuvas.

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Requer solos bem drenados, profundos e com fertilidade de baixa para média, desde que se efetue adubação orgânica após a colheita de folhas.


Propaga-se por estacas de ramos mais novos (até 20 cm), de setembro a janeiro, em sacos plásticos e, posteriormente ao enraizamento, levadas para o campo.

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O espaçamento deve ser de 2 X 2 metros (conforme o sistema de condução ou poda); sistema de fileiras duplas: 1 X 1 (entre fileiras simples) 1 X 2 entre fileiras duplas.


Colher até 50% das folhas, quando a planta já estiver com um metro de altura.

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Obs.: Cochonilhas e pulgões são pragas frequentes, quando mantida em vasos, em


estufas ou casas de vegetação, e estes atraem formigas que cortam as folhas.

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Usos terapêuticos: - analgésico (Frutuoso et al., 1994), colagogo, colerético, hepatoprotetor, digestivo, estimulante e tônico hepático e gástrico.


Princípios ativos: no extrato metílico, encontramos os princípios amargos (Vernonosídeos A1, A2, A3 e A4) e compostos não amargos, esteróides glicosídeos (Vernonosídeos B2 e B3) (Jisaka et al., 1993).

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Partes utilizadas: - folhas frescas e secas.


Formas de uso e dosagem: -uso interno: chá por infusão: 20 a 30 gr de folhas secas/litro de água; tintura alcoólica 1:5 em álcool de cereais a 70%.


Tempo de uso: - evitar o uso contínuo e prolongado.


Efeitos colaterais: - irritação gástrica.
Contra-indicações: - gravidez, lactação, portadores de doenças gástricas (gastrites, úlceras, etc).


Lembramos, que as informações aqui contidas, terão apenas finalidade informativa, não devendo ser usadas para diagnosticar, tratar ou prevenir qualquer doença, e muito menos substituir os cuidados médicos adequados.

Fonte principal de consulta: ''Cultivo de plantas aromáticas e medicinais'' - IAPAR - Autor: Eng. Agr. Paulo Guilherme F. Ribeiro; Co-autor: Rui Cépil Diniz (Médico)- Livro em fase de conclusão para publicação.


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