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Erva Baleeira

Rui Cépil Diniz
11 set 2006 às 17:28
- Reprodução
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Aspectos agronômicos: Planta da família Borraginacea, nativa da restinga do litoral brasileiro, raramente observada mais para o interior (Smith, 1970).

Nomes comuns: Balieira-cambará, camarinha, caramoneira-do-brejo, catinga-de-barão, catinga-de-preto, erva-balieira, Maria-milagrosa, Maria-preta, Maria-rezadeira.

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Espécie subtropical litorânea, não tolera geadas. Desenvolve-se bem no planalto e no interior do Brasil. Pouco exigente em relação ao solo. Desenvolve-se bem em solos de fertilidade mediana e com pH entre 4 e 5,5. Responde favoravelmente à adubação orgânica.

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Propagação: por sementes ou por estacas. Sementes: a semeadura deve ser feita em sementeira e quando as plântulas estiverem com dois pares de folhas, transplanta-se para saquinhos. Pode-se conseguir enraizamento de miniestacas de 10 cm com o uso de 250 mg/l de IBA (ácido indolbutírico) (Lameira et al, 1997). Espaçamento: 1 m entre plantas x 1,5 a 2,0 m entre linhas.

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Porte da planta: é espécie de pleno sol, com 1,5 a 2,5 m de altura.


Colheita: em geral, pode ser iniciada cinco a seis meses após o plantio das mudas a campo. Na primeira colheita o ideal é retirar somente as folhas, para não atrasar o crescimento das plantas. Da segunda em diante, pode-se podar as plantas. Rendimento: 8 a 12 t folha verde/ha/ano, ou 1,6 a 2,4 t folha seca/ha/ano.

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Secagem: temperatura ideal de secagem entre 40 e 55 ºC.


OBS: a planta é atrativa de coleobrocas da laranjeira: Cratosomus flavofasciatus e Trachyderes thoracitus.

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Usos terapêuticos: antiinflamatório (Basile et al., 1989), antiinfeccioso (Silva Júnior, 1994), utilizado em tratamento de artrites e reumatismos (Ervas, 1991).


Princípios ativos: o óleo essencial apresenta os seguintes constituintes: alfa-pineno, alfa-humuleno (principal responsável pelo efeito antiinflamatório), mirceno, canfeno, Beta-pineno, sabineno, alfa-terpineno, limoneno, felandreno, cisóxido de linalol, citronelal, cânfora, artemetina, linalol, cariofileno, antranilato de metila e timol (Nascimento et al., 1986).

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Partes utilizadas: folhas frescas ou secas.


Formas de uso e dosagem: uso externo: chá por infusão – 20 a 30 g/litro de água, para banhos, compressas e cataplasmas. Tintura alcoólica a 20% com álcool de cereais a 70% para aplicação tópica (Basile et al., 1989). Uso interno: chá por infusão – 20 a 30 g/litro de água.

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Tempo de uso: evitar o uso contínuo e prolongado.


Efeitos colaterais: não relatados na literatura consultada.

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Contra-indicações: gravidez e lactação.


Lembramos, que as informações aqui contidas, terão apenas finalidade informativa, não devendo ser usadas para diagnosticar, tratar ou prevenir qualquer doença, e muito menos substituir os cuidados médicos adequados.

Fonte principal de consulta: ‘Cultivo de plantas aromáticas e medicinais’ – Iapar – Autor: Paulo Guilherme F. Ribeiro (Eng. Agr.); Co-autor: Rui Cépil Diniz (médico com especialização em Fitomedicina e Saúde da Família. Tel.(43) 3321-0652, e-mail:[email protected]) – Livro em fase de conclusão para publicação


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