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MENTA - Mentha spp (M. arvensis, M. aquatica, M. villosa, M. piperita)

Rui Cépil Diniz
22 jul 2006 às 17:28
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Aspectos agronômicos: Planta da família Lamiaceae, nativa do Oriente Médio, penetrou na Europa através do Norte da África, levada pelos Árabes. Aclimatada na Europa cresce espontaneamente nos jardins domésticos. Introduzida nas Américas, é cultivada em regiões temperadas e subtropicais de clima ameno. Todas as espécies de menta sofrem hibridização entre si, formando novos quimiotipos.

Nomes comuns: Hortelã, erva boa, hortelã pimenta, hortelã rasteira, hortelã de tempero, menta, mint, peppermint.

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Erva perene de clima temperado a subtropical. Tolera geadas moderadas. Desenvolve-se a pleno sol, em regiões de índices pluviométricos de 1300 a 2000 mm/ano. Prefere temperaturas entre 20º C a 25º C, ou valores acima destes, desde que não falte umidade no solo.

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Os solos ideais são os com textura silte-argilosos (Shulka et al. 1998), bem drenados e fertilidade de média a alta, com bom teor de matéria orgânica. Em solos deficientes em potássio, deve-se aplicar o nutriente na forma de cloreto de potássio (Sinha & Singh, 1984). A adubação nitrogenada aumenta a produção de matéria seca e o rendimento de óleo essencial, mas há decréscimo no teor de mentol (Mitchell & Farris, 1996).

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Propagação: Por rizomas ou mudas com raiz nua. Plantio de setembro a janeiro direto no campo (deve-se manter elevada a umidade relativa do solo durante o plantio).


Espaçamento: 20 a 30 cm entre plantas x 30 cm entrelinhas. A densidade do plantio pode ser de 30 mil/ha (Chalchat et al., 1997).

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Porte da planta: Prostrado. A altura pode atingir de 30 a 40 cm.


Colheita: Seis meses após o plantio ou quando as plantas estiverem bem desenvolvidas. O teor de mentona cai com a idade, enquanto o de mentol aumenta (Chalchat et al., 1997). Em regiões de inverno ameno, pode-se efetuar até três cortes por ano, mas o corte de inverno apresenta menor rendimento de óleo essencial, bem como as folhas tendem a apresentar maior concentração de nitratos (Sinha & Singh, 1984).

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Observação: Pode ser hospedeira de Meloidogyne hapla (Prosdócimo & Lozano, 1998).


Usos terapêuticos: Antiespasmódico, carminativo, digestivo, antiséptico, vermífugo (giardíase), expectorante, analgésico tópico.

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Princípios ativos: Mentol, cineol, mentona, limoneno, pulejona, terpenos (cariofileno, bisabolol), cetonas, taninos, ácidos clorogênico, cumarínico, cafeico, rosmarínico e ferúlico, vitaminas C e D, minerais, carotenóides.


Partes utilizadas: Folhas e flores.

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Formas de uso e dosagem: Chá por infusão: 30 a 50 g/litro de água - três xícaras/dia.


Formas farmacêuticas: Essência, óleo, tintura, xarope.

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Tempo de uso: Pelo tempo que se fizer necessário.
Efeitos colaterais: Distúrbios respiratórios em crianças pequenas; irritação de mucosa ocular; insônia em pessoas sensíveis.


Contra-indicações: Gestação e lactação; litíase biliar.


Lembramos, que as informações aqui contidas, terão apenas finalidade informativa, não devendo ser usadas para diagnosticar, tratar ou prevenir qualquer doença, e muito menos substituir os cuidados médicos adequados.


Fonte principal de consulta: ''Cultivo de plantas aromáticas e medicinais'' Iapar Autor: Paulo Guilherme F. Ribeiro (Eng. Agr.); Co-autor: Rui Cépil Diniz médico, com especializações em Fitomedicina e Saúde da Família. Tel: (43) 3321-0652, e-mail: [email protected]. Livro em fase de conclusão para publicação.

Fonte principal de consulta: ‘Cultivo de plantas aromáticas e medicinais’ – Iapar – Autor: Paulo Guilherme F. Ribeiro (Eng. Agr.); Co-autor: Rui Cépil Diniz médico, com especializações em Fitomedicina e Saúde da Família. Tel: (43) 3321-0652, e-mail: [email protected]. – Livro em fase de conclusão para publicação.


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