Plantas Medicinais

Programa de fitoterapia oferece 26 tipos de medicamento

27 abr 2006 às 17:28

Londrina tem desde 2003 um programa municipal de fitoterapia. O programa funciona em 13 unidades básicas de saúde (UBS) da região rural de Londrina, e nas unidades do jardim Eldorado (região leste); Clair Pavan, no centro; e no Centro de Atenção Psicossocial (Caps), que fica na região norte. O serviço abrange aproximadamente 70 mil pessoas e apenas em março, o programa registrou 2 mil prescrições.

De acordo com o médico e coordenador do programa, Rui Diniz, além de prescrever medicamentos, o programa ensina as pessoas a usar corretamente as plantas, seja para uso doméstico ou farmacológico.


Atualmente, o programa oferece 26 tipos de medicamentos e seis tipos de chás. Em relação aos chás, Rui Diniz afirmou que eles não podem ser considerados remédio, mas um suplemento ao medicamento, com efeito terapêutico. Na rede pública, são distribuídos, em embalagens de 30g, chás de guaco, camomila, funcho, quebra-pedra, capim-limão e cavalinha.


De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 80% da população de países em desenvolvimento usam práticas tradicionais na atenção primária e, desse total, 85% usam plantas medicinais (in natura ou preparações). Em 1978, a OMS reconheceu oficialmente as plantas medicinais para finalidades profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico.


Efeitos diversos


Entre algumas plantas fáceis de se encontrar e que podem ser usadas em tratamentos de saúde, o médico Rui Diniz destacou o gengibre, que é antiinflamatório; o agrião, que tem ação expectorante e broncodilatador; e o alho que é anti-séptico. Já a espinheira santa é utilizada para tratar dores no estômago e gastrite; a valeriana que serve como calmante; o hipérico, para depressão; a ginko biloba que ajuda a memória e circulação cerebral e a castanha da índia que trata varizes.

Informações da Prefeitura de Londrina


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