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Reajuste da bolsa

16 mil residentes estão parados há 15 dias

Redação - Bonde
17 nov 2006 às 09:25
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Cerca de 16 mil médicos residentes de todo o país estão parados há 15 dias e reivindicam reajuste de 53,7% na bolsa de residência, fim da "sobrecarga de trabalho" e da contribuição obrigatória para a Previdência Social. As informações são da Agência Brasil.

As negociações com o governo federal começaram há um ano e meio e desde então houve duas paralisações, mas nada de concreto foi feito, de acordo com o secretário executivo da Associação Nacional de Médicos Residentes (ANMR), Aníbal Abelin.

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O governo federal enviou na semana passada um projeto de lei à Câmara dos Deputados, em caráter emergencial, prevendo reajuste de 30% no valor da bolsa. Mas Abelin afirma que isso não traz garantias para a categoria.

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"Estamos temerosos porque sabemos que é difícil um projeto de lei ser votado rapidamente. Achamos que o ideal seria o governo editar uma medida provisória contemplando pelo menos 30%, em caráter de urgência", sugere o secretário executivo.

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O Ministério da Educação alega que a paralisação tem na verdade o objetivo de pressionar o Congresso, pois já houve acordo com os residentes pelo aumento de 30% em caráter emergencial, segundo a assessoria de comunicação. Em seguida, os ministérios da Saúde, Educação e a ANMR formariam uma comissão para discutir o reajuste de 23,7% e outras reivindicações.


Aníbal Abelin reclama que os residentes são mal remunerados e trabalham acima das 60 horas semanais exigidas por lei. Atualmente, o valor bruto da bolsa é R$ 1.400. Mas com o INSS e o Imposto de Renda, o valor cai para até R$ 1.080. "A única bolsa do Brasil [em] que está incidido INSS obrigatório é a de residência médica. Nenhuma bolsa de pós-graduação tem isso".

A greve teve início no dia 1º de novembro e já atinge 20 estados. Cerca de 70% dos atendimentos no Sistema Único de Saúde (SUS) são realizados por residentes.


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