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Morte de competidor reacende debate sobre maratonas

Redação Bonde
26 abr 2007 às 20:16
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A morte de um competidor após completar os 42,195 km da Maratona de Londres, uma das cinco mais importantes da modalidade, chamaram novamente a atenção de corredores e especialistas sobre os cuidados para a prática desse esporte. Um jovem não identificado, de 22 anos, desmaiou no domingo (22) após completar o percurso da prova. Levado ao hospital, morreu na manhã de segunda-feira. Foram registradas no domingo, as temperaturas mais altas nos 27 anos de história da competição, que contou com mais de 36 mil participantes.

"A prática do atletismo é saudável de recomendável na maioria dos casos. Com algumas medidas simples, o esportista pode evitar desgastes desnecessários ou, até mesmo, algum tipo de malefício ocasionado por sobrecarga ou prática inadequada", afirma o médico ortopedista Ari Zekcer, cirurgião de joelho e especialista em medicina esportiva pela Universidade Federal de São Paulo.

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Avaliação física antes de iniciar a prática, reposição de líquidos e programação de treino que contemple o aumento gradual do percurso para evitar excessos são indispensáveis. É de suma importância também ter constante orientação médica, nutricional e de técnicos esportivos.

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Vale considerar que, no Brasil, empresas do setor calculam que já são mais de 4 milhões de praticantes que percorrem trajetos de, em média, 10 quilômetros por prova. Mais de 600 eventos desse tipo aconteceram no país em 2006 (cerca de 200 só em São Paulo), estima a Comissão Nacional de Corridas de Rua. A saúde do corredor é um aspecto fundamental para garantir bons resultados.

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Preparação e prática - O primeiro passo para a prática do atletismo é fazer um teste ergoespirométrico, para avaliar as funções cardiológica e respiratória. Alguns casos de hipertensão ou cardiopatia, por exemplo, podem fazer com que a corrida seja contra-indicada.


Outra recomendação importante é estabelecer um cronograma gradativo de treinamento. "Não se pode correr um quilômetro em uma semana e, na seguinte, querer disputar uma prova de dez ou 42 quilômetros", ensina o médico. "Muitas pessoas começam a correr sem informação e, depois que se machucam, vêm procurar tratamento", avalia ele. O trabalho de aquecimento e alongamento é imprescindível – antes e depois da prova. Além disso, é aconselhável a orientação de um treinador, que ajuda a elaborar as planilhas de corrida e, assim, evita as sobrecargas. A hidratação também é muito importante durante a prova.

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A lesão que mais acomete o praticante de corridas de rua é a tendinite (inflamação dos tendões), que afeta principalmente o joelho, maior articulação do corpo humano e segunda área mais afetada pela prática de esportes em geral. O tornozelo, por sua vez, é o primeiro em termos de entorses. "É recomendável usar tênis apropriados, com amortecedores e contrafortes laterais, mas nunca novos. Os sistemas de amortecimento têm durabilidade média de 500 quilômetros e, após esse período, devem ser trocados", recomenda o médico. A meia soquete evita bolhas e também deve ser usada. Em relação às roupas, bermuda de tactel com abertura lateral e camiseta regata são boas opções, já que facilitam a transpiração.


Obesos devem evitar as corridas, já que nesse caso há uma grande sobrecarga na coluna lombar e na patela (pequeno osso que se articula com o fêmur, cobrindo e protegendo a articulação do joelho). "A recomendação é que a pessoa inicie a prática com caminhadas em terrenos planos. Assim, pode adquirir um bom condicionamento físico e então começar a praticar as corridas", sugere o especialista. Não há idade máxima para praticar as corridas de rua e, tomados os devidos cuidados, é possível evitar problemas futuros e ainda propiciar o alcance de bons tempos de conclusão de provas.

Fonte: Idea Comunicação Criativa


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