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Câncer anal: HPV é um dos principais causadores

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
04 abr 2017 às 16:34
- Reprodução/Pixabay
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Tema pouco falado, o câncer do ânus corresponde a 2 a 4 % das neoplasias malignas do intestino grosso. A doença é mais comum em mulheres e tem entre suas principais causas o papilomavírus humano (HPV). No Dia Mundial de Combate ao Câncer, celebrado em 8 de abril, a Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP) chama a atenção para os fatores de risco e as formas de prevenção do câncer anal e também do intestino grosso e reto.

A infecção pelo HPV é o mais importante fator causal no desenvolvimento do câncer de ânus e costuma ocorrer no início de cada relacionamento. A maioria das pessoas não se dá conta que foi infectada e consegue eliminá-lo de quatro meses a dois anos. Mas nos indivíduos nos quais o sistema imunológico falha, o vírus persiste, podendo aparecer verrugas anogenitais ou alterações do tecido, que podem evoluir para o câncer (no colo uterino, na vagina, no pênis, no ânus ou na boca).

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"Nem sempre há sintomas, mas alguns pacientes podem apresentar sangramento, dor, sensação de massa no canal anal, alteração do hábito intestinal, feridas, coceira, secreção e ínguas na virilha", explica a presidente da SBCP, Dra. Maria Cristina Sartor. O diagnóstico normalmente é feito pelo coloproctologista por meio de exame clínico seguido de uma biópsia.

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O câncer no ânus caracteriza-se pela presença de tumor na borda anal ou no canal anal. Se a lesão estiver localizada na borda, o tratamento consiste na retirada cirúrgica. Já se o tumor estiver no canal ou mais próximo ao reto, é necessária cirurgia associada a radioterapia e quimioterapia – tumores menores que 2 cm têm maior probabilidade de cura. Em situações especiais pode ser necessária a amputação do ânus e a confecção de uma colostomia definitiva.

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Fatores de risco e prevenção
Entre os fatores de risco para o câncer anal estão: condiloma (verruga) anal provocada pelo HPV, sexo anal, histórico de DSTs, múltiplos parceiros sexuais, história de câncer do colo do útero, baixa imunidade e tabagismo. Pesquisas apontam maior incidência de verrugas na região perianal entre homens homossexuais que desenvolveram câncer anal quando comparado a mulheres e homens heterossexuais.


Alguns hábitos podem diminuir o risco de contágio pelo HPV, como o uso de preservativo. Mas é importante ressaltar que a medida não garante proteção 100%, pois não cobre todas as áreas que possam estar infectadas. A vacinação contra o HPV (preferencialmente antes do início da vida sexual) é outra medida protetiva, assim como não fumar, ter uma alimentação balanceada e praticar uma atividade física regular.

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Câncer de intestino
Além do câncer anal, o câncer de intestino, o colorretal, que figura entre os três tipos mais incidentes no Brasil. Segundo o Inca, a estimativa é de 34 mil casos de câncer do cólon e reto (16.660 em homens e de 17.620 em mulheres) para o biênio 2016/2017.


A doença pode se manifestar com mudança súbita dos hábitos intestinais (como prisão de ventre, diarreia ou distensão abdominal prolongadas) e sangramento. Mas geralmente os sintomas só aparecem em estágios avançados.


A recomendação é que todo indivíduo a partir dos 50 anos procure o coloproctologista para realização da colonoscopia. Se houver histórico familiar de câncer colorretal, pólipos, inflamações crônicas no intestino ou outros tipos de câncer no abdome, a visita deve ocorrer antes. Por meio da colonoscopia pode-se retirar possíveis adenomas, tumores benignos que precedem a maioria dos tumores do intestino grosso e que são mais comuns em faixas etárias mais avançadas.

Pesquisas apontam ligação entre o câncer de intestino e o consumo exagerado de carne vermelha, defumados e embutidos. Então, a recomendação é ter bom senso na ingestão desses tipos de alimento.


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