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Entenda como funcionam os hormônios sexuais femininos

Redação Bonde / APM
26 jan 2015 às 17:16
- Reprodução
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Nas mulheres que se aproximam da menopausa, a falta de conhecimento sobre os hormônios sexuais femininos pode dificultar a escolha da terapia de reposição hormonal (TRH). Por isso, é importante buscar informações sobre o tratamento, já que ele pode melhorar muito a qualidade de vida da mulher neste período.

Hormônios são substâncias que carregam mensagens de um órgão para outro órgão ou para outros tecidos do organismo. Os hormônios sexuais atuam para permitir o funcionamento adequado do ciclo reprodutivo.

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Os principais hormônios sexuais femininos são o estrógeno e a progesterona, produzidos principalmente pelos ovários durante a vida reprodutiva. Além disso, o hormônio folículo-estimulante (FSH, sigla em inglês) é produzido pela hipófise, uma glândula localizada na base do cérebro. Esse hormônio estimula as células da granulosa do folículo ovariano que, por sua vez, produzem estrógeno.

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Quando os níveis de estrógeno atingem determinados valores, o hipotálamo (localizado no cérebro) inicia a secreção do hormônio luteinizante (LH, sigla em inglês). Quando ocorre o pico de LH, o ovário libera o óvulo. O folículo ovariano se transforma no corpo lúteo, responsável pela produção de progesterona.

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Os hormônios promovem o desenvolvimento da mucosa uterina, preparando o órgão para uma possível gestação. Quando não ocorre fecundação, a produção hormonal diminui. Quando os níveis de progesterona caem até determinados valores, ocorre a menstruação (descamação da mucosa uterina). Os níveis reduzidos de estrógeno e progesterona são responsáveis pela produção do FSH, reiniciando o ciclo menstrual.


Também vale lembrar que com o passar dos anos, a quantidade de óvulos diminui e os níveis hormonais começam a variar. É o início da menopausa.

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O estrógeno (estradiol) é o principal hormônio sexual feminino. Além de participar da ovulação, concepção e gestação, é responsável pela manutenção da integridade óssea e regulação dos níveis de colesterol.


Após a menopausa, a produção de estrógeno nos ovários apresenta-se reduzida. Pequenas quantidades desse hormônio continuam sendo produzidas pelo tecido adiposo. Essa redução nos níveis de estrógeno podem causar osteoporose e doenças cardíacas. A reposição hormonal, portanto, diminui o risco dessas doenças. Além disso, aumenta os níveis de HDL (lipoproteínas de alta densidade, sigla em inglês) - o colesterol "bom" - e diminui os níveis de LDL (lipoproteínas de baixa densidade) - o colesterol "ruim".

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A progesterona atua conjuntamente com o estrógeno, preparando o organismo feminino para a concepção e a gravidez. Além disso, participa da regulação do ciclo menstrual. Quando a menopausa se aproxima (perimenopausa) e o ciclo se torna irregular, a progesterona desempenha um papel importante. Após a menopausa, o organismo da mulher produz apenas uma pequena fração da quantidade produzida durante a vida reprodutiva.


O uso de progestágenos sintéticos (uma forma de progesterona) com estrógeno promove a descamação da mucosa uterina. Nas mulheres que utilizam estrógenos, essa associação diminui o risco do câncer de endométrio.


Embora muitos acreditem que o andrógeno seja um hormônio exclusivamente masculino, ele também é produzido pelos ovários, glândulas adrenais e outros tecidos. É um dos responsáveis pelo estirão do crescimento observado na puberdade. Durante a menopausa, a produção de andrógeno pode diminuir pela metade - ou mais em pacientes que retiraram os ovários. Após esse período, a associação de andrógeno à TRH pode melhorar os fogachos em mulheres que permanecem com essa queixa após o tratamento com estrógeno.

Conhecer o próprio organismo pode ajudar a mulher a escolher a melhor alternativa de tratamento. Entender os hormônios sexuais é importante, principalmente quando a menopausa se aproxima.


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