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Obesidade prejudica saúde reprodutiva de homens e mulheres

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
29 mai 2017 às 17:18
- Reprodução/Pixabay
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A obesidade é uma condição caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal e considerada um fator de risco para uma série de doenças, inclusive hormonais e de reprodução. Dados do Ministério da Saúde mostram que 1,9 bilhão de pessoas no mundo estão acima do peso e 600 milhões já são obesas. Somente no Brasil, os índices atingem mais da metade da população, sendo 59,8% de mulheres e 57,8% de homens com sobrepeso.

No organismo feminino, o excesso de gordura pode ocasionar distúrbio na produção e metabolização do estrógeno, hormônio sexual fabricado pelos ovários, e na ovulação. Ciclos menstruais irregulares, com intervalos muito curtos, de menos de quinze dias, ou muito longos, com menstruações a cada dois ou três meses, tornam-se mais comuns, dificultando as chances de gravidez e aumentando os casos de abortamentos.

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"Quando o índice de massa corporal é superior a 30, o risco de alterações do endométrio e das tubas uterinas é alto. Em tratamentos de reprodução assistida, como a fertilização in vitro, a piora na resposta ovariana prejudica as chances de sucesso", explica o presidente da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana, Dr. João Pedro Junqueira. Segundo o especialista, o estilo de vida é um fator determinante não só para conseguir a gravidez, mas também para o bem-estar e o futuro da criança a ser gerada.

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Durante a gestação, a mulher fica mais propensa a ter hipertensão, pré-eclampsia, diabetes, infecções e trombose. Também há chance do bebê nascer prematuro ou apresentar má-formação congênita. "Para que esses problemas sejam amenizados, é fundamental a perda de peso de maneira saudável, com ajuda profissional. O acompanhamento de um nutricionista, endocrinologista e um plano de exercícios físicos adequados à condição de cada indivíduo são alguns passos necessários", ressalta Dr. João Pedro.

O sistema reprodutivo dos homens também é prejudicado nos casos de obesidade. Queda dos níveis de testosterona, redução da libido e dificuldade de ereção estão entre os problemas relatados. Também há risco de aumento dos níveis de estradiol, o que afeta a produção de espermatozoides e tem impacto direto na fertilidade. Quanto maior o sobrepeso, menor a qualidade do esperma, concentração e número total de espermatozoides.


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