Saúde

Vacina contra a Covid-19 chega até as crianças da aldeia Apucaraninha

18 jan 2022 às 19:41

Quando a primeira vacina contra a Covid-19 foi aplicada em uma criança no Brasil, na sexta-feira (14), um sentimento de esperança surgiu para vários jovens que ainda não estavam imunizados e para os pais deles. A primeira dessas crianças a ser imunizada no País foi Davi Seremramiwe, de 8 anos, um indígena natural de Mato Grosso, que sempre vai a São Paulo para tratamento de saúde.


Logo muitos pais passaram a contar os dias para ver os filhos imunizados, em especial os indígenas como Seremramiwe, que viram que a espera da imunização desses jovens estava próxima do fim. Aqui na região, das 5.150 doses que a 17ª Regional de Saúde de Londrina recebeu para crianças de 5 a 11 anos, 420 foram destinadas para Tamarana (Região Metropolitana de Londrina) e 350 delas direcionadas para a população indígena. 


A estimativa é de que 3.125 indígenas de 5 a 11 anos serão vacinados no Paraná, de acordo com levantamento do Ministério da Saúde. Da primeira remessa de 65,5 mil imunizantes que chegou na sexta-feira (14) para iniciar a vacinação infantil, a Secretaria de Estado da Saúde encaminhou às regionais 3,5 mil doses para aplicação nas crianças indígenas, incluindo a reserva técnica. Com isso, todas as crianças nessa faixa etária que vivem em 78 aldeias do Paraná, localizadas em 50 municípios diferentes, serão atendidas já nessa primeira fase.


Primeiro vacinado indígena


A primeira criança indígena a receber a dose foi Gustavo Tógfên Rodrigues Galdino, de 11 anos, filho do professor Cláudio Galdino. A vacinação ocorreu na manhã desta terça-feira (18), na Reserva do Apucaraninha. Cláudio Galdino afirmou que para eles a vacinação de crianças foi "muito importante". “Faz alguns meses que a gente estava esperando essa vacina. A gente está muito agradecido. Meu filho ficou muito feliz. Ele já queria ser vacinado faz tempo”, declarou.


O filho dele já teve Covid-19, mas o caso não foi muito grave. “A mãe dele também teve e meus pais também. O caso mais grave foi de minha mãe, por conta da idade dela, 76 anos, mas ela se recuperou bem, graças a Deus.” 


Continue lendo na FOLHA

Continue lendo