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Novo juiz retira da Lava Jato caso de grampo ilegal em cela de Youssef

Catarina Scortecci - Folhapress
05 set 2023 às 07:06
- Valter Campanato/Agência Brasil
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O pedido da defesa de Alberto Youssef para acessar a íntegra de todas as investigações já realizadas sobre o caso dos grampos ilegais na cela do doleiro vai sair da 13ª Vara Federal de Curitiba, onde estão abrigados os processos remanescentes da Operação Lava Jato.


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Em decisão assinada no final da tarde de sexta-feira (1º), o juiz Fábio Nunes de Martino, que assumiu a Vara da Lava Jato em junho, determinou que a petição de Youssef seja enviada para a 23ª Vara Federal.

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Protocolado em abril na Vara da Lava Jato, o pedido da defesa de Youssef tem sido acompanhado com atenção pelas partes envolvidas no escândalo de corrupção da Petrobras porque desdobramentos dele podem atingir o acordo de colaboração premiada firmado pelo doleiro, e considerado uma espinha dorsal de toda a investigação.

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A defesa de Youssef acredita que o conteúdo das investigações sobre os grampos -incluindo os áudios ilegalmente captados na cela- pode trazer à tona elementos que interferem na "voluntariedade e espontaneidade" da delação.


Com base nisso, os advogados de Youssef poderiam alegar contaminação no acordo de colaboração premiada firmado com as autoridades no final de 2014 e apontar a quebra dele.

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Youssef foi o principal alvo da primeira fase da Lava Jato em 2014, quando foi preso e levado à carceragem da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Quase um mês depois, a defesa do doleiro revelou a existência de uma escuta ambiental encontrada na cela dele.


O episódio gerou a abertura de sindicâncias e procedimentos administrativos disciplinares na PF, além de inquéritos policiais. Em 2019, a PF informou que a escuta gravou irregularmente 260 horas (11 dias).

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Em sua decisão de sexta-feira, Martino afirma que os inquéritos policiais sobre o tema foram tratados na 23ª Vara e que, por isso, a 13ª Vara não é competente para decidir agora sobre a petição apresentada pelo doleiro.


O juiz titular da 23ª Vara é Nivaldo Brunoni, que atualmente está convocado pelo TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região). O substituto é o juiz Paulo Sérgio Ribeiro.

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O juiz Eduardo Appio, que ficou à frente da Vara da Lava Jato de fevereiro a maio, já havia concordado com a petição da defesa de Youssef, e pediu à PF uma cópia integral de todas as investigações sobre os grampos na cela, mas, de acordo com os advogados do doleiro, nem todo o material foi de fato disponibilizado até agora.


Faltariam, por exemplo, os áudios captados na carceragem. Logo em seguida, Martino assumiu a 13ª Vara.

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Antes de ser afastado do cargo pelo TRF-4 por suspeita de infração disciplinar, Appio também havia recomendado uma nova investigação sobre o caso do grampo, mas, em julho, a Polícia Federal se manifestou contra a ideia, argumentando que não há fatos novos que justifiquem a retomada do caso.


O Ministério Público Federal também contestou a petição da defesa do Youssef e pede a anulação de todas as decisões assinadas desde abril.

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O novo juiz da Lava Jato, contudo, não se debruçou nesta sexta sobre outros requerimentos. Martino apenas determinou que a petição da defesa de Youssef fosse encaminhada à 23ª Vara.


A reportagem entrou em contato com a defesa do doleiro nesta segunda (4), que informou que vai recorrer da decisão.


O magistrado tinha sido designado para atuar na 13ª Vara Federal de Curitiba de maneira interina após o afastamento de Appio. Anteriormente, trabalhava na 1ª Vara Federal de Ponta Grossa, no interior paranaense.


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