Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Global Gender Gap

Brasil sobe em ranking de igualdade de gêneros, diz Fórum Econômico Mundial

Ivan Finotti - Folhapress
21 jun 2023 às 11:02
- Tim- Mossholder/Pexels
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O Brasil melhorou significativamente no ranking dos países com melhor paridade entre os gêneros, pulando da 94ª posição em 2022 para a de 57ª, segundo o novo relatório Global Gender Gap, divulgado nesta quarta-feira (21) pelo Fórum Econômico Mundial.


Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade

Na escala de 0 a 1 usada pelo estudo, o índice brasileiro está com 0,726 ponto, sendo que 1 significa nenhuma diferença entre homens e mulheres. No ano passado, o país tinha 0,696 ponto.

Leia mais:

Imagem de destaque
Alerta

Paraná registra 20 ocorrências de balões que caíram sobre a rede elétrica em 2024

Imagem de destaque
Campanhas de desinformação

Fake news prejudicam tomada de decisão por afetados em catástrofe do Rio Grande do Sul

Imagem de destaque
Padrasto

Júri de ex-marido de mulher acusada de matar a filha no Paraná é adiado

Imagem de destaque
Atualização

Aumenta para 148 o número de mortos na tragédia no Rio Grande do Sul


O índice geral é uma média simples entre quatro critérios que comparam as diferenças entre os gêneros, a saber: participação e oportunidades econômicas (0,670), oportunidade educacionais (0,992), acesso à saúde (0,980) e empoderamento político (0,263).

Publicidade


Como se vê, há pouquíssima disparidade no acesso à saúde e à escola entre homens e mulheres no Brasil, segundo o estudo. No caso da saúde, os 0,980 pontos colocam o país em primeiro lugar, ao lado de 25 outras nações. Mas a participação econômica das mulheres deixa a desejar.


Bem pior é o caso do empoderamento político, ou seja, a falta de mulheres atuando na área, que joga a média brasileira para baixo. Mesmo assim, foi o critério no qual o Brasil mais melhorou, praticamente dobrando os 0,136 pontos alcançados no estudo do ano passado.

Publicidade


No ranking de 146 países, o Brasil vem logo atrás de Croácia e Bolívia e à frente de Panamá e Bangladesh. Os primeiros são Islândia (0,912 pontos), Noruega (0,879) e Finlândia (0,863). O último é o Afeganistão, com 0,405 pontos, bem abaixo do penúltimo colocado,


Além de listar os países nesses critérios, o relatório também faz um exercício de futurologia, calculando quando a disparidade de gêneros vai sumir do planeta, se tudo continuar evoluindo como está. Será no ano de 2.154, diz o Fórum Econômico Mundial.

Publicidade


São 131 anos até lá e, no estudo do ano passado, o cálculo previa 132 anos. Ou seja, a paridade de gêneros avança a passos lentos. Entre 2022 e 2023, ela melhorou apenas 0,3% globalmente. Desde o primeiro relatório, em 2006, ela avançou 4,1%.


Mesmo assim, há um avanço em relação aos anos da pandemia. Segundo o relatório, a paridade retornou só agora aos níveis pré-Covid-19.

Publicidade


Segundo o documento, "o progresso geral em 2023 se deve, em parte, à melhoria da eliminação da diferença de nível educacional, sendo que 117 dos 146 países indexados já eliminaram pelo menos 95% dessa diferença. Enquanto isso, a diferença de participação e oportunidade econômica foi eliminada em 60,1% e a diferença de empoderamento político em apenas 22,1%."


"Embora tenha havido sinais encorajadores de recuperação para os níveis pré-pandêmicos, as mulheres continuam a suportar o peso da atual crise de custo de vida e das interrupções no mercado de trabalho", disse Saadia Zahidi, diretora-executiva do Fórum Econômico Mundial. "Uma recuperação econômica requer todo o poder da criatividade e da diversidade de ideias e habilidades. Não podemos nos dar ao luxo de perder o ritmo da participação econômica e das oportunidades para as mulheres."


Em relação a regiões, a América Latina e o Caribe aparecem como tendo superado 74,3% de sua desigualdade geral de gênero, registrando um aumento de 1,7 ponto percentual na paridade geral de gênero desde o ano passado.


Em primeiro lugar ficam a Europa (76,3%) e depois a América do Norte (75%). O Oriente Médio e o Norte da África continuam sendo a região mais distante da paridade, com 62,6% da desigualdade de gênero eliminada.


Imagem
Londrina sedia competição de aeromodelismo neste sábado; conheça a modalidade
Em Londrina, se destaca a modalidade acrobacia aérea, também conhecida como F2B.
Publicidade

Últimas notícias

Publicidade