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O Brasil no limiar da esperança

13 mai 2016 às 09:12
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De que precisamos agora? Precisamos de verdade, de trabalho e de beleza.


É impossível a um país sobreviver regido pela mentira, sobretudo aquela mentira que as pessoas contam a si mesmas (psicanaliticamente chamada autoengano). Queremos, portanto, a luz da verdade.

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Nos últimos anos, fomos governados por um gigantesco arcabouço de falsidades; um poder tão vasto e brutal que simplesmente não pode ser desmontado do dia para a noite. Serão necessários alguns anos para desfazer a cultura da mentira e extinguir as organizações criminosas que a alimentam.

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A mudança política no Brasil só aconteceu graças a dois fatores: a mobilização popular e a Operação Lava Jato. O verde-amarelo retomou as ruas, mas nos próximos meses terá de enfrentar o ressentimento e a fúria do vermelho. Na verdade, será um desafio.

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Quanto à Lava Jato, precisamos cuidar para que as investigações sejam fortalecidas e ampliadas, com autonomia para punir potentados e majestades, independentemente do partido que integram ou da ideologia que professam.


"Um país não pode ser rico antes de ser inteligente", dizia o professor e economista José Monir Nasser. É por isso que precisamos não apenas de uma recuperação econômica, mas de um resgate da ética do trabalho em todas as esferas sociais.

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A retomada do crescimento econômico é fundamental, mas precisa estar acompanhada da redução da máquina do Estado e de uma descontaminação ideológica das instituições. Lamentavelmente, o empreendedorismo e a livre iniciativa são muitas vezes vistos com desconfiança, como inimigos a ser combatidos. É preciso superar a doutrina da luta de classes, substituindo a cultura da inveja pela efetiva cooperação cívica. Empresários ou não, somos todos trabalhadores.


Quando digo que precisamos de beleza, não estou me referindo às aparências superficiais. Precisamos da beleza que existe na ordenação da nossa alma; carecemos do senso de unidade entre o indivíduo e a ordem cosmológica.

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Precisamos cultivar – em nossas casas, em nossos trabalhos, em nossas instituições – os valores espirituais que definem e elevam a condição humana. Essa beleza pode ser encontrada em uma sinfonia de Beethoven, em uma tela de Leonid Pasternak, em um poema de Ferreira Gullar, mas também nos pormenores de nossa vida cotidiana.


Hoje é sexta-feira 13. A superstição popular vê a data com algum temor, mas para nós brasileiros o dia terá um significado especial, com a possibilidade de um acontecimento histórico. A partir de agora, começamos a nos livrar da organização que impôs suas garras sobre o País nos últimos 13 anos.

Durante a longa madrugada da votação do impeachment, enquanto os senadores discursavam, abri um livro de São João Paulo II: "Cruzando o limiar da esperança". Não foi por acaso. A você, meu oitavo leitor, eu desejo verdade, trabalho e beleza; pois só assim o Brasil vai cruzar o limiar da esperança, da fé e do amor. João de Deus, rogai por nós!


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