Mais uma vez um ação salvadora anunciada antes da hora pela direção do Londrina foi por água abaixo. O presidente Peter Silva sonhou com uma estrutura invejável de trabalho, com um elenco estrelado e, principalmente, com a transferência da responsabilidade de pagar a conta. Tudo, porém, não passou de um sonho. Quando Sérgio Malucelli e Juan Figger viram onde estavam entrando, deram no pé rapidinho. Sobraram, de consolo, um ou outro jogador do Iraty sem custos. Entretanto, os melhores do elenco do Azulão, já pegaram o boné e acertaram com clubes com calendário bem mais atrativo do que o do Londrina.
Com o otimismo utópico de sempre, Peter disse já ter um plano B, que será anunciado esta semana. Esse plano, seria resgatar os empresários que fizeram campanha histórica em Rolândia, com o Nacional. Porém, desafio alguém a falar que acredita que aparecerá um mecenas e levantará o Tubarão. Pelo jeito, tudo ficará do mesmo jeito: pindaíba, vexames, etc.
Segundona
Hoje começa a Divisão de Acesso do Campeonato Paranaense. Agora, sem limite de idade para os jogadores, a edição deste ano promete ser muito equilibrada. Em Ponta Grossa, ninguém aguenta mais nadar, nadar e morrer na praia. São quatro anos seguidos de fracassos nos momentos decisivos. Em Apucarana, o Roma abriu os cofres para subir. O mesmo aconteceu com o Arapongas, agora bancado por Adir Leme da Silva. Francisco Beltrão sempre é favorito.
A Lusinha é uma incógnita. Dinheiro, o clube não tem. Mas na Vila Terezinha, tirar leite de pedra já virou rotina, então...
A Segundona marca também a volta dos times nômades. O AFA, que é de Umuarama, mudou-se para Foz do Iguaçu. Os dirigentes do rebaixado Foz Futebol, querem se manter na primeira divisão em 2010. O jeito encontrado foi levar o time umuaramense, um dos sacos de pancada da edição passada, para a fronteira.
15 anos sem Senna
Hoje também faz 15 anos que a curva Tamburello, do Autódromo de Ímola, da Itália, tirou a vida do mito Ayrton Senna. Dois dias antes, o austríaco Roland Ratzenberger, já havia morrido nos treinos classificatórios do GP de San Marino.
Nunca fui fã de Senna. Eu torcia para o Nelson Piquet e como os dois não se bicavam, eu levava essa briguinha comigo. Porém, não é por isso que deixava de reconhecer o piloto e o homem que Senna era. Dirigia de forma fenomenal, e tinha um coração enorme. Depois que ele e os pilotos de sua geração pararam, a Fórmula 1 não foi a mesma. Schummacher foi heptacampeão, dizem que é gênio e tal, porém, há pontos a se considerar sobre ele. Primeiro, não tinha adversários, segundo, seu carro era muito melhor, terceiro, quando era ameaçado, jogava seu carro pra cima dos rivais. Foi assim que ganhou o título em 94 sobre Damon Hill. Em 97 tentou fazer o mesmo sobre Villeneuve, mas acabou levando a pior. Sem contar os títulos que conquistou com a ajuda do banana do Barrichello, que entrega as vitórias de bandeja para o alemão.