Gilberto Pereira. Esse deve ser o responsável por comandar o Londrina na Série D do Campeonato Brasileiro. No próximo dia 9, ele completa 44 anos e deve ganhar de presente de aniversário uma nova chance no Tubarão.
Pereira nunca escondeu que um de seus sonhos é poder voltar ao Londrina, de onde saiu de forma esquisita. Ele tem uma dívida consigo mesmo, que é de poder fazer um bom trabalho no clube do qual diz tanto gostar.
O treinador foi terceiro colocado da Taça São Paulo com o Iraty, foi vice-campeão estadual com a finada Adap, trabalhou no Palmeiras B, fez estágio no Real Madrid, quando Vanderlei Luxemburgo estava por lá, e teve sua grande chance de alavancar a carreira em 2007, quando assumiu o Coritiba. Porém, ficou um mês apenas no Alto da Glória. Não aceitou ingerências da diretoria em seu trabalho e foi demitido. No mesmo ano, assumiu o Londrina na Copa Paraná em substituição a Dirceu Mattos, que havia caído porque não queria escalar os jogadores que o gestor da época, Adir Leme da Silva, pedia. Pereira conquistou o primeiro turno da Copa Paraná, mas caiu logo em seguida pelos mesmos motivos de seu antecessor. A diferença é que foi ele quem pediu para sair.
Até hoje ele carrega esse, digamos, peso nas costas, de ter tido interrompido um trabalho que tinha tudo para render frutos. Assim como está rendendo no modesto time do Nacional. Em uma cidade que não está nem aí para o futebol, ele pegou um time barato e jovem, tirou leite de pedra e faz a melhor campanha entre as equipes do interior – considerando que o J. Malucelli é de Curitiba. Por muito pouco deve ficar de fora da Série D, mas já marcou seu nome na história do NAC e de Rolândia. Com exceção de Geninho, do Atlético, é de longe o melhor treinador do futebol paranaense entre os atuais.
Outra razão para Pereira assumir o Tubarão é sua ligação com o empresário Sérgio Malucelli. Hoje à tarde, deve ser formalizada a parceria entre Londrina e SM Sports, de propriedade do empresário em sociedade com o uruguaio Juan Figger, para a Série D.
A contratação de Pereira é boa tanto para o Londrina como para o treinador. O Tubarão terá um técnico de ponta, que precisa mostrar que é bom e que custa pouco. Já o treinador terá a chance de retomar o crescimento na carreira, afinal, apesar de ter tido o nome jogado na lama por aproveitadores que passaram por seus bastidores, o Londrina ainda continua tendo uma história bonita e um certo respeito no futebol nacional. Um acesso à Série C poderia dar esse impulso na carreira de Pereira.
Enfim, é aguardar para ver.
Pereira nunca escondeu que um de seus sonhos é poder voltar ao Londrina, de onde saiu de forma esquisita. Ele tem uma dívida consigo mesmo, que é de poder fazer um bom trabalho no clube do qual diz tanto gostar.
O treinador foi terceiro colocado da Taça São Paulo com o Iraty, foi vice-campeão estadual com a finada Adap, trabalhou no Palmeiras B, fez estágio no Real Madrid, quando Vanderlei Luxemburgo estava por lá, e teve sua grande chance de alavancar a carreira em 2007, quando assumiu o Coritiba. Porém, ficou um mês apenas no Alto da Glória. Não aceitou ingerências da diretoria em seu trabalho e foi demitido. No mesmo ano, assumiu o Londrina na Copa Paraná em substituição a Dirceu Mattos, que havia caído porque não queria escalar os jogadores que o gestor da época, Adir Leme da Silva, pedia. Pereira conquistou o primeiro turno da Copa Paraná, mas caiu logo em seguida pelos mesmos motivos de seu antecessor. A diferença é que foi ele quem pediu para sair.
Até hoje ele carrega esse, digamos, peso nas costas, de ter tido interrompido um trabalho que tinha tudo para render frutos. Assim como está rendendo no modesto time do Nacional. Em uma cidade que não está nem aí para o futebol, ele pegou um time barato e jovem, tirou leite de pedra e faz a melhor campanha entre as equipes do interior – considerando que o J. Malucelli é de Curitiba. Por muito pouco deve ficar de fora da Série D, mas já marcou seu nome na história do NAC e de Rolândia. Com exceção de Geninho, do Atlético, é de longe o melhor treinador do futebol paranaense entre os atuais.
Outra razão para Pereira assumir o Tubarão é sua ligação com o empresário Sérgio Malucelli. Hoje à tarde, deve ser formalizada a parceria entre Londrina e SM Sports, de propriedade do empresário em sociedade com o uruguaio Juan Figger, para a Série D.
A contratação de Pereira é boa tanto para o Londrina como para o treinador. O Tubarão terá um técnico de ponta, que precisa mostrar que é bom e que custa pouco. Já o treinador terá a chance de retomar o crescimento na carreira, afinal, apesar de ter tido o nome jogado na lama por aproveitadores que passaram por seus bastidores, o Londrina ainda continua tendo uma história bonita e um certo respeito no futebol nacional. Um acesso à Série C poderia dar esse impulso na carreira de Pereira.
Enfim, é aguardar para ver.