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Blog Respira Mamãe

Dicas e cuidados na gestação com Mari Bernini

Marjorie Ostrowski
27 ago 2020 às 13:57

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- arquivo pessoal recebido da assessora
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Gente, esta semana conversei com a Mari Bernini, que esta prestes a dar a luz em plena pandemia ao seu terceiro bebê, o Joaquim, assim como eu tem uma menina mais velha e dois meninos, hehehe. Se você é mãe ou esta prestes a ser mamãe vem comigo ler essa conversa leve de quem logo, logo terá um novo baby em casa. Acredito que esse papo ajudará muitas mãezinhas ai do outro lado da tela que também estão gravidas nesse período de pandemia, confira como foi.

Perguntei para a Mari como ela se preparou para a terceira gestação?

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Então ela disse que já está mais tranquila, que se preparou muito mais emocionalmente e está consciente do que precisa comprar e que sabe que um carrinho um carrinho básico vai resolver da mesma forma como se fosse um ultra power top.

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Ela também já preparou seus filhos (Clarinha e Chico) explicando o que vai acontecer, mostrando a barriga e dizendo que o Joaquim vai sair dali e eles terão mais um morador aqui em casa. Ela reforça para as crianças que não vão ficar dividindo,agora vão compartilhar ainda mais, bem positivo assim.

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Há quatro meses ela colocou o Joaquim junto com a Clarinha no mesmo quarto para evitar pensamentos como: "esse neném chegou tive que sair do meu quarto" ou "esse bebê chegou e agora tenho que dividir o meu quarto". O quartinho (que era do Chico) já está limpinho e preparado para a chegada do Joaquim, só não fez a malinha de maternidade ainda kkk (já chegando nas 39 semanas).


Teve alguma alteração nas rotinas dos exames e consultas?

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A Mari disse que a principal diferença nesta gestação é que ninguém faz questão de te acompanhar, ela se lembrou da gestação da Clarinha que seu pai e seu marido, sua mãe e sua irmã disputavam, todos davam um jeito e até desmarcavam compromissos.


Agora ela reforça que não tem companhia, que é uma gestação mais solitária, que todos acreditam que ela é independente kkk e que isso se dá também devido a pandemia. Ela brinca que a terceira gestação é sem glamour mas toda família fica mais confiante que tudo vai dar certo.

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A Mari ainda lembra que no primeiro filho você ganha roupinha que não acaba mais, e no terceiro ele só usa as roupinhas que o primeiro ganhou, que ninguém não da quase nada. kkk


Em relação ao parto Mari, foi uma escolha sua ou por conta da pandemia você recebeu alguma interferência?

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Minha impressão que a maioria dos médicos preferem fazer parto cesárea e que na maioria das vezes é programado, agendado e rápido, diferente do parto normal que por experiência própria no parto da Clarinha que durou 36h, teve que tomar remédios para induzir o parto e mesmo assim teve que sair no fórceps.


No parto do Chico, já com todo o trabalho de parto desencadeado, foi muito mais rápido, A Mari começou a sentir as dores em casa, tomou um banho e quando as dores estavam muito fortes, as contrações próximas e ritmadas ela foi para o hospital e o parto ocorreu em aproximadamente 15 minutos, muito rápido.

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A Mari reforçou que o parto normal é uma decisão da mulher, e essa foi a dela, assim como seus outros dois partos anteriores. Ela brinca que o terceiro já está com o caminho aberto, a passagem já está livre (risos).



Mari, você recebeu alguma recomendação a mais no puerpério devido a pandemia?

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Receber visita é muito difícil quando você tem um recém nascido em casa e as pessoas não se tocam. Sinceramente é o maior alívio que a mães poderiam ter, porque na minha opinião receber visita não é fácil, a mulher esta ali completamente fragilizada, muitas vezes com dor... sem dormir, as visitas querem pegar o bebê, quer que acorde o bebê.


Eu acho que é sorte não ter que ficar explicando que não é para vir visitar, vale lembrar que os bebês nascem sem proteção alguma, sem vacina e que os cuidados devem ser ainda maiores por conta da pandemia.


O que mudou na sua rotina com a pandemia Mari?


Mudou muito, pois só quando acontece algo como a pandemia é que a gente põe em prática nossa força, nosso poder de adaptação é obvio que não esta fácil pra ninguém.


Eu que sou uma pessoa que não gosta de deixar as crianças na frente da televisão estou cedendo, eles estão passando mais tempo na tv, a alimentação não esta sendo a mais regrada 100%, acabo liberando muito mais doce, estou cuidando com as exceções e abrindo essas exceções para preservar o psicológico da família, estou pegando mais leve.


Confesso que tem horas que a gente vai perder o controle, surtar, as crianças vão ficar mais chatas e até as vezes mais agressivas, faz parte do momento que estamos passando. A adaptação é que a gente esta fazendo o que dá para fazer, inventando mais jogos em casa, brincando mais com as crianças, cedendo muito mais e tentando trabalhar no meio desse bololoco.


Aqui em casa a única coisa que conseguimos colocar na rotina são os horários das refeições, do banho e o horário do sono colocando os dois para dormirem simultaneamente e então nesse horário consigo tentar trabalhar, cuidar da maternidade nunca esquecer o papel de esposa que veio antes da maternidade.
Então mesmo cansada, a gente não desiste de assistir um filminho, sem esquecer que cuidar do relacionamento é importante para as crianças, porque pais felizes criam filhos felizes.


Pra fechar, a Mari afirma que maternidade é a oportunidade que Deus tem de mostrar que a gente não manda em nada, então as vezes a gente vai querer parto normal e vai ter que ser uma cesárea, por mais que você quer muito amamentar, por algum motivo o outro não consiga ou tenha muita dificuldade.


A maternidade é muito romantizada no geral e as expectativas podem ser frustadas, então você precisa conseguir ser mais leve, se cobrar um pouco menos porque sonhamos, idealizamos queremos ter um parto normal, queremos amamentar, queremos que as crianças não tenham cólica (risos).


A Mari brincou dizendo que as mães são nadadoras profissionais de piscina de cuspe, tudo que a gente jurou que nunca faria e acaba fazendo (risos), igual aquela frase: Eu era uma ótima mãe ate ter filho, é a teoria é muito diferente da prática. Vale lembrar que não somos menos mães quando não conseguimos ter filho de parto normal, ou quando não amamentamos ou quando o bebê fica na uti e não conseguimos levar para casa, temos que nos preparar psicologicamente.

Marjorie Ostrowski meu Instagram
Beijos e até a próxima postagem


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