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Respira Mamãe

Meu filho tem autismo, e daí?

07 set 2020 às 11:23
- Imagem cedida por Ana Baladeli
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Olá pessoal,

Conforme combinado, segue mais um relato de uma mãe de autista que se reinventou após receber o diagnóstico do filho. A Ana Baladeli é uma mãe que abandonou sua profissão de formação para ficar mais próxima do seu filho o pequeno Theo. Confira como foi e suas dicas que transformaram sua vida e que poderão ajudar você também.

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"Olá! Eu sou a Ana Baladeli, filha, esposa, dona de casa, empreendedora e mãe do Theo.
Theo está com 5 anos e dentre tantas especialidades que as crianças já tem, ele está dentro do TEA (Transtorno do Espectro Autista).

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Os desafios e oportunidades de ter filho adolescente


Ele foi diagnosticado clinicamente com quase 4 anos por uma neuropediatra (na época como síndrome de Asperger), mas já havia sido "diagnosticado" por mim desde muito cedo - mãe percebe que tem alguma coisa diferente do comum acontecendo. Por isso acho tão importante falar sobre a percepção que devemos ter durante o desenvolvimento da criança, e como procurar ajuda com profissionais especializados pela busca de diagnóstico pode ser fator decisivo no desenvolvimento e evolução da criança.

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Não é sobre rotular a criança, mas sim sobre entendê-la, saber seus limites e dificuldades, buscar tratamentos que possam melhorar sua qualidade de vida. Posso dizer que fui privilegiada pela oportunidade de escolher abandonar a profissão de formação e passar a atuar em outra área trabalhando dentro de casa, onde surgiu o Papel Caramelo . Isso foi primordial tanto na fase do diagnóstico como durante a evolução e desenvolvimento dele se pensarmos que estive com o Theo durante esses quase 6 anos por 24 horas dos nossos dias.


E se hoje as pessoas podem olhar para o Theo e dizer "nossa! Ele nem parece que tem Autismo", é porque ele teve muito apoio da sua família, teve busca por diagnóstico e recebeu os tratamentos necessários. Encarar de frente um diagnóstico não é fácil e muito menos prazeroso, mas posso confessar? Me senti muito aliviada quando tive aquele "papel" em minhas mãos. Era a confirmação de que estávamos no caminho certo e que eu não estava doida. Sim! Nós, mães de Autistas leves ouvimos que estamos doidas, como se já não fosse doloroso encarar a situação.

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Imagem cedida por Ana Baladeli
Imagem cedida por Ana Baladeli


Mas enfim, se você puder aprender alguma coisa com a nossa experiência, quero deixar duas mensagens:


A primeira é para as famílias que estão vivendo situações parecidas: sejam fortes e confiantes, vocês vão lutar muito, mas como pais de crianças atípicas, vão experimentar o amor e as emoções das conquistas diferentemente do que vivem os pais de crianças típicas. É sensacional!

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E minha segunda mensagem vai para vocês que não vivem essa situação de pertinho, mas que têm nas mãos a chance de levar mais empatia para o mundo. Conversem com seus filhos sobre as diferenças, sobre o amor e a compreensão. O poder de viver em um mundo melhor está em nossas mãos".


Esse foi o relato da Ana, leiam, compartilhem para que mais pessoas se inspirarem e acreditar que ter um filho autista só vai exigir um pouco mais de carinho e atenção.

Marjorie Ostrowski
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Beijos e até a próxima postagem.


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