O trabalho de mais de uma década dizimado por um inimigo invisível. A agitação das colmeias foi aquietada e a produção natural do mel estancada em três dias.
O silêncio indicava a ausência das abelhas abatidas e a infertilidade das colheitas vindouras.
Enquanto isso, o apicultor Jairo Carneiro Gomes transformava a tragédia em números e calculava o que foi perdido na área de produção em Mauá da Serra, no Norte do Paraná: 8 milhões de abelhas mortas, caixas de colmeia vazias e um prejuízo de mais de R$ 150 mil por colheita.
Leia mais:
Colisão frontal entre carros deixa cinco gravemente feridos e uma jovem morte no Norte Pioneiro
Polícia Rodoviária Federal informa a liberação da BR-277, na Serra da Esperança, em Guarapuava
Pedestre caído na rodovia é atropelado por carro e morre no Norte Pioneiro
STF tem quatro votos para garantir policiamento das guardas municipais
“Trabalho com abelhas há mais de uma década e tinha colmeias com dez anos, que produziam por causa da manutenção correta que sempre é feita. A vida da abelha é de 60 dias, mas a colmeia pode produzir por muito mais tempo. Agora estamos trabalhando na limpeza e esterilização das caixas para não perder o local das abelhas para as traças e começar tudo de novo”, lamentou.
Além da propriedade em Mauá, Gomes também produz mel e derivados em Marilândia do Sul e Ortigueira e recorda que já viveu o mesmo drama em 2021, quando um número parecido de abelhas foram mortas na mesma região por causa do uso indevido de agrotóxicos.
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA: