Um acidente envolvendo três ônibus e dois carros na descida da Ponte Rio-Niterói deixou 42 feridos na manhã desta sexta-feira (22) nenhum em estado grave. Houve derramamento de óleo na pista e a via ficou fechada por três horas no sentido Rio, causando mais de 13 quilômetros de congestionamento. As vítimas foram socorridas pelo Corpo de Bombeiros e pela concessionária CCR Ponte e levadas para os hospitais Souza Aguiar, no centro, e Geral de Bonsucesso, na zona norte.
Na tentativa de fugir do congestionamento, muitos passageiros optaram pelas barcas, que ficaram lotadas. Com aumento de 24% na demanda no trecho Rio-Niterói e duas embarcações com falhas, houve princípio de tumulto "causado pela aglomeração e os passageiros ficaram exaltados", informou a concessionária CCR Barcas.
Os dificuldades para acessar o centro do Rio a partir de Niterói e São Gonçalo, principais cidades da região metropolitana, ficaram ainda mais evidentes após a manhã de congestionamento e tumulto. E o fechamento do Elevado da Perimetral, importante viaduto de acesso ao centro da capital, tem agravado esse quadro, principalmente entre 6h e 10h dos dias úteis.
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Segundo a CCR Barcas, a média de passageiros no horário de rush da manhã era de 540 mil até outubro. Desde o fechamento do Elevado, em 2 de novembro, houve aumento médio de 16% (86,4 mil pessoas). Esta semana, sem a Avenida Rodrigues Alves, 612 mil pessoas usaram as barcas.
Já a Ponte Rio-Niterói registrou redução do fluxo de veículos e manutenção dos congestionamentos matinais. A média de circulação passou de 22 mil veículos para 18,3 mil, entre 6h e 10h. De acordo com a Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor), as 32 linhas que ligam São Gonçalo e Niterói ao Rio mantiveram estável a quantidade ônibus intermunicipais em circulação. Além das mudanças viárias no Porto, dez linhas mudaram o itinerário de 15% da frota para reduzir o fluxo de veículos no centro.