Após muita polêmica e disputa política, o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) elegeu nesta quinta-feira o secretário-geral da entidade, Marcus Vinícius Furtado Coêlho, como novo presidente. Com 64 votos, Coêlho foi declarado vencedor. O outro candidato, o vice-presidente da OAB, Alberto de Paula Machado, recebeu 16 votos.
Na eleição, na qual votaram os 81 conselheiros da OAB, houve o registro de um voto em branco.
Novo responsável por presidir uma entidade que conta com orçamento anual de R$ 30 milhões e tem aproximadamente 700 mil filiados, Coêlho disse durante a campanha que pretende adotar na OAB as mesmas regras da Lei de Acesso a Informação. Essa norma regulamentou o direito do cidadão a requerer e receber informações de órgãos públicos. Apoiado por 22 das 27 seccionais da OAB, Coêlho tomará posse nesta sexta-feira (01) do cargo sucedendo Ophir Cavalcante, que presidiu a entidade nos últimos três anos.
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O novo presidente da OAB completou 41 anos nesta quinta e fez sua carreira no Piauí. É o presidente mais jovem da história da OAB.
Ele responde por improbidade administrativa e é alvo de documentos que o relacionam a tentativa de regularizar terras devolutas em nome do seu escritório. O candidato derrotado é do Paraná.
A eleição desta quinta envolveu até disputa judicial. Na noite de quarta-feira (30), a Justiça Federal concedeu uma liminar garantindo ao advogado Danilo Mota o direito de ser reconduzido ao cargo de conselheiro titular da OAB. Reeleito, Mota afirmou que foi afastado por retaliação política pelo fato de ter declarado que votaria em Coêlho.