O advogado Jonas Tadeu Nunes, que defende o tatuador Fabio Raposo (que repassou o rojão que atingiu o cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Andrade e provocou sua morte cerebral), afirmou na tarde desta segunda-feira, 10, que repassou à Polícia Civil o nome, codinome e CPF do homem que acendeu o artefato.
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Segundo o advogado, ele chegou ao homem por meio de uma "pessoa muito íntima" de seu cliente. Esse intermediário estaria tentando convencer o rapaz a se entregar à polícia.
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"Quando esteve na delegacia, Fabio estava muito cansado, com fome. Ele não conseguiu lembrar do nome (do homem que acendeu o rojão). Aí ele lembrou de uma terceira pessoa, que conhece o rapaz e poderia ajudar a localizá-lo. Eu não quis passar essa informação naquele momento porque preferi confirmar primeiro. Então eu achei esse conhecido em comum, que está tentando convencer o que acendeu o rojão a se entregar. Depois disso liguei para delegacia e disse que viria aqui passar o nome do rapaz à autoridade policial", disse o advogado, após sair da 17.ª DP, onde ficou por cerca de uma hora.
Com a confirmação da morte cerebral do cinegrafista, o advogado disse esperar que a polícia altere o indiciamento de Raposo de tentativa de homicídio qualificada para homicídio qualificado. O advogado, contudo, afirmou que vai tentar enquadrar seu cliente no crime de lesão corporal gravíssima seguida de morte, cuja pena é mais branda.
Minutos depois da saída do advogado, o delegado Maurício Luciano de Almeida e Silva, titular da 17.ª DP, deixou a delegacia sem falar com os jornalistas.