Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Tragédia de Mariana

Barragem que ruiu em Minas Gerais não será reativada

Agência Estado
27 dez 2015 às 12:27

Compartilhar notícia

- Reprodução
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

A Samarco afirmou que não pretende reconstruir a Barragem de Fundão, no distrito de Bento Rodrigues, em Mariana (MG), que ruiu em 5 de novembro, deixando pelo menos 17 mortos. A lama de rejeitos de minério de ferro que vazou da represa destruiu o distrito, poluiu o Rio Doce e chegou ao mar no Espírito Santo. Duas pessoas ainda estão desaparecidas.

A informação foi antecipada pelo presidente da Samarco, Ricardo Vescovi, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo. A barragem será investigada em inquérito pelo Ministério Público Estadual, segundo o coordenador da Promotoria de Meio Ambiente, Carlos Eduardo Pinto.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


A barragem recebia rejeito de minério de ferro também da Mina de Alegria, da Vale - dona da Samarco juntamente com a mineradora anglo-australiana BHP Billiton. Em nota, a Samarco afirmou "que as investigações sobre o acidente estão sendo realizadas pelos órgãos competentes e está colaborando ativamente neste processo".

Leia mais:

Imagem de destaque
Nesta quarta

STF retoma julgamento sobre responsabilidade de redes por conteúdos

Imagem de destaque
Entre 15 e 29 anos

Percentual de jovens que não estudam nem trabalham é o menor da série histórica, diz IBGE

Imagem de destaque
Resultados dia 15 de janeiro

Candidatos incluídos no Concurso Nacional Unificado devem enviar títulos até esta quinta-feira

Imagem de destaque
Saiba mais

The Town terá Green Day, Sex Pistols, Iggy Pop e Pitty em noite do rock em 2025


O envio dos rejeitos não estava previsto no licenciamento ambiental da barragem, conforme informações da Secretaria de Estado do Meio Ambiente. Segundo o promotor, as investigações sobre a queda da barragem mostraram que o contrato para o envio dos rejeitos foi firmado em 1989 entre a Samitri e a Samarco, ambas compradas pela Vale no início da década de 90, e que a barragem só teve aval para funcionar em 2008.


O diretor de metais ferrosos da Vale, Lúcio Cavalli, disse que 5% dos rejeitos colocados na mina de Fundão eram provenientes da Mina de Alegria. Mas investigações do Ministério Público Federal (MPF) afirmam que o total seria de 28%. Além de Fundão, a Samarco operava outras duas barragens em Mariana. Santarém, que ruiu parcialmente, e Germano, que passa por obras de reforço depois do rompimento de Fundão.

O promotor quer saber os motivos pelos quais as licenças ambientais para o funcionamento da represa foram concedidas sem a aprovação inicial do Conselho de Política Ambiental (Copam). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo