Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Operação Lava Jato

Delatores da Sete Brasil vão devolver cerca de R$ 28 milhões

Agência Estado
23 set 2015 às 17:25

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Dois ex-executivos da Sete Brasil - empresa criada pela Petrobras para fornecimento de navios-sonda - concordaram em devolver aos cofres públicos R$ 7,5 milhões e repatriar US$ 5,1 milhões ocultos em contas secretas fora do País, em seus acordos de delação premiada fechados com a força-tarefa da Operação Lava Jato.

Ferraz foi presidente da Sete Brasil, empresa criada em 2011 pela Petrobras em parceria com a fundos de pensão da Petros, Previ e Funcef e os bancos Santander, Bradesco e o BTG Pactual para fornecimento de 28 navios-sonda para exploração de petróleo em alto mar nos campos do pré-sal. Contrato de US$ 22 bilhões.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Musa era ex-gerente-geral da Diretoria de Internacional da Petrobras e foi diretor de Operações da Sete Brasil. Ferraz se comprometeu R$ 3 milhões e repatriar US$ 1,9 milhão mantidos em contas secretas. Musa admitiu devolver R$ 4,5 milhões e repatriar US$ 3,2 milhões ao Brasil.

Leia mais:

Imagem de destaque
Nesta quarta

STF retoma julgamento sobre responsabilidade de redes por conteúdos

Imagem de destaque
Entre 15 e 29 anos

Percentual de jovens que não estudam nem trabalham é o menor da série histórica, diz IBGE

Imagem de destaque
Resultados dia 15 de janeiro

Candidatos incluídos no Concurso Nacional Unificado devem enviar títulos até esta quinta-feira

Imagem de destaque
Saiba mais

The Town terá Green Day, Sex Pistols, Iggy Pop e Pitty em noite do rock em 2025


"O perdimento do produtor do crime com a devolução integral dos valores mantidos no exterior, recebidos a título de pagamento de vantagem indevida, sendo no mínimo (de acordo com o relato do próprio colaborar) de USD 3,2 milhões", diz o contrato de delação de Musa.

Publicidade


O valor de R$ 4,5 milhões diz respeito a multa civil compensatória, que pode ser usada para ressarcimento mínimo das empresas lesadas. Os valores devem ser pagos em três parcelas. "1ª parcela de R$ 1,5 milhão em até 30 dias da homologação do acordo; 2ª parcela de R$ 1,5 milhão até seis meses após a homologação do acordo; 3ª parcela de R$ 1,5 milhão a ser paga até 12 meses após a homologação."


Contrato bilionário

Publicidade


O acordo com os dois ex-executivos e ex-funcionários da Petrobras foi assinado no dia 7 de agosto, com os procuradores do Ministério Público Federal em Curitiba. Além de revelar o envolvimento do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na contratação de navio-sonda pela Diretoria Internacional, as delações dos dois ex-executivos aprofundam os dados sobre o esquema de corrupção no setor do pré-sal.


O ex-gerente de Engenharia da Petrobras Pedro Barusco, que atuou diretamente na criação e na gestão da Sete Brasil, foi o primeiro a confessar propina nos contratos bilionários da empresa - subcontratada da estatal.

Barusco disse em depoimento a propina paga foi de 1% do valor dos contratos, dos quais dois terços seriam destinados para o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, dentro da cota do partido, e um terço para ele mesmo e para Ferraz e Musa.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo