A presidente Dilma Rousseff se encontrou hoje no Palácio da Alvorada com 15 ministros e o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda. Na reunião, que durou cerca de sete horas, Dilma cobrou o cumprimento dos cronogramas executados pelo Governo Federal em projetos de infraestrutura e da área social.
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou após o encontro que a presidente "está preocupada". Segundo ele, Dilma perguntou especificamente sobre programas como o Mais Médicos. "Ela [Dilma] não mudou nada do que tem de planejado. Só quer que as coisas aconteçam", disse.
Questionada se a discussão está relacionada com a campanha presidencial, a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, disse que "tem a ver com resultado de governo". "O governo é eleito, organiza seus programas, faz compromisso com a população e tem que prestar contas. Estamos em momento de prestação de contas e entregas", afirmou.
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A ministra não respondeu se havia uma prioridade entre as obras. "A presidente tem compromisso com todas as obras lançadas e de um empenho de ministros de todas as áreas", afirmou. Ela destacou, entretanto, que há "entregas importantes", ligadas às necessidades da população, como nas áreas de saúde e educação.
Segundo Gleisi, a equipe fez um balanço detalhado do andamento e das condições dos projetos. Entre os pontos tratados estavam educação, saúde, obras em estradas e aeroportos, além dos programas Pronatec, Brasil sem Miséria e Minha Casa Minha Vida. De acordo com a ministra, está prevista uma agenda de entrega de várias obras que serão executadas principalmente até o fim deste ano.
Antes do encontro, a presidente usou o Twitter para dizer que reuniria um grupo de ministros para discutir o cronograma de entrega das de obras federais pelo País. "Reuniões rotineiras como esta são importantes para coordenar os esforços do ministério", publicou na rede social. "Considero que governar é oferecer à população serviços públicos com cada vez maior qualidade e honrar a confiança em nós depositada."
Internet
Questionado sobre o marco civil da internet, que está em tramitação no Congresso Nacional, Paulo Bernardo disse que o governo é a favor da neutralidade da rede e da armazenagem de dados no Brasil. "Estamos dialogando com o Congresso", afirmou.