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Acusação de homicídio

Ela enganou todo o Brasil, diz Damares sobre Flordelis

Daniel Carvalho/Folhapress
28 ago 2020 às 08:27
- Fernando Frazão/Agência Brasil
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A ministra Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) disse nesta quinta-feira (27) que a deputada federal Flordelis dos Santos Souza (PSD-RJ), denunciada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro por suspeita de ser a mandante do assassinato do ex-marido, Anderson do Carmo, enganou todo o Brasil.


A ministra, que já fez elogios públicos e aparece em fotos ao lado de Flordelis, se disse indignada e triste, e afirmou que o relatório da polícia é "robusto".

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"Eu estou triste. Temos que aguardar o resultado final, mas o que me parece, presidente, é que o relatório da polícia é robusto. [Estou] indignada de [ela] ter usado a fé, usado os irmãos, igreja. A igreja brasileira é uma igreja séria. Indignada. Muito triste. Ela enganou todo o Brasil. Ela não enganou só o segmento evangélico. Ela enganou a nação inteira. Nós estamos muito tristes com isso e vamos aguardar agora o resultado da Justiça", disse Damares, que acompanhou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em sua live semanal.

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Flordelis foi denunciada por homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio duplamente qualificado, associação criminosa, uso de documento falso e falsidade ideológica. Com imunidade parlamentar, ela não foi feita sua prisão. Apenas os flagrantes de crimes inafiançáveis são passíveis de prisão de deputados.

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Segundo o promotor Sergio Lopes Pereira, quando Flordelis convence um dos filhos sobre o plano de matar o pastor, em uma troca de mensagens, ela fala sobre o crime. "'Fazer o quê? Separar dele não posso, porque senão ia escandalizar o nome de Deus'". E então resolve matar. "Ou seja, nessa lógica torta, o assassinato escandalizaria menos", diz Pereira.


O pastor Anderson do Carmo foi assassinado a tiros na madrugada do dia 16 de junho de 2019, na porta de sua casa em Niterói, no Rio de Janeiro. De acordo com os investigadores, a deputada teria sido responsável por arquitetar o crime e convencer os demais investigados a participarem da execução, além de simular latrocínio.

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A ministra afirmou ter conhecido Flordelis em 2013 e que se aproximou da agora parlamentar por causa da temática da adoção.


"A história que ela contava para o Brasil, e contou para nós, era uma história linda de adoção. Em 2013 conheci ela, me apaixonei por aquela história, um monte de criança adotada, e quando ela foi eleita deputada me procurou já como ministra. E antes mesmo de eu assumir, me procurou lá no Senado para falar sobre adoção. A minha ligação com ela era a pauta da adoção", disse.

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Na transmissão, Damares pediu que pauta da adoção não fosse afetada "com essa história absurda dessa mulher que dizia amar criança".


"Vamos continuar adotando no Brasil, vamos continuar colocando a adoção no nosso coração."

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Bolsonaro também disse ter registros ao lado de Flordelis.


"Foto da Flordelis com ela, comigo. E nós aguentamos pancada aqui, nós temos couro grosso, não tem problema nenhum. A gente fica chateado é que a minha esposa [a primeira-dama Michelle Bolsonaro] também tirou foto com ela e roda na internet, tá certo? Tudo bem."

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Na mesma live, Damares abordou a história da criança de 10 anos que foi violentada e hostilizada quando foi a um hospital fazer um aborto legal.


Segundo a ministra, o governo Bolsonaro não patrocinará qualquer alteração na legislação em vigor no país que permite aborto em casos de abuso, de risco de vida à mulher e feto anencéfalo.

"Isso é um assunto do Congresso Nacional, o Congresso Nacional que decida por lá. O que nós vamos fazer, especificamente neste caso, continuar acompanhando e a gente proteger essa menina em tudo que ela precisar e inclusive saber se ela vai ficar melhor com a família ou em outro lugar. Mas nós vamos dar o acompanhamento a essa menina até o final das investigações", afirmou.


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