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Empresários discutem doação de vacinas ao SUS com governo

Bruna Narcizo/Folhapress
14 jan 2021 às 10:54
- Reprodução/Pixabay
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Empresários brasileiros avaliam a compra de vacinas para a Covid-19. E para isso estão dispostos a doar uma parte para o governo. A proposta foi feita nesta quarta-feira (13), em uma reunião virtual com o ministro-chefe da Casa Civil, Braga Netto, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, e o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco.


Participaram do encontro cerca de 30 empresários e executivos de algumas das maiores empresas brasileiras que fazem parte do Conselho Superior Diálogo pelo Brasil da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).

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Entre os participantes estavam Cândido Pinheiro Koren de Lima, fundador e presidente do Grupo Hapvida, Luiz Carlos Trabuco Cappi, presidente do conselho de administração do Bradesco, Dan Ioschpe, presidente do conselho da Iochpe-Maxion, Elie Horn, fundador da Cyrela, Flávio Rocha, presidente do conselho de administração do Grupo Guararapes, que inclui as Lojas Riachuelo, Jerome Cadier, presidente da companhia aérea Latam, Rubens Menin, co-fundador e chairman da MRV Engenharia, bem como Victorio De Marchi, co-presidente do conselho de administração da Ambev.

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Segundo pessoas que participaram do encontro, que falaram com a condição de seus nomes permanecerem em sigilo, a iniciavia era apoiar de forma mais ampla o programa de vacinação.

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Pela proposta, empresas compram doses para vacinar seus funcionários e familiares e lotas adicionais para fazerem doações para o SUS (Sistema Único de Saúde). Não houve a discussão de montantes.


O governo agradeceu a iniciativa, relatam, mas deixou claro que não precisa da doação de vacinas, pois já garantiu um volume suficiente para imunizar toda a população. O desafio será, também segundo relatos de participantes do encontro, montar o calendário de vacinação e agilizar toda a burocracia que faz parte do processo.

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A vacinação se tornou uma questão econômica para as empresas.
A maior parte da força de trabalho reúne pessoas com idade entre 20 e 50 anos -grupos etários que não são prioritários para receber a vacina contra a Covid-19. O setor privado manifestou o interesse em participar do processo e agilizar a imunização, arcando com os custos.


O Bradesco, por exemplo, possui mais de 100 mil funcionários. A Ambev e a Latam têm cerca de 50 mil cada uma, o Grupo Guararapes, 40 mil, MRV e Cyrela têm juntas cerca de 20 mil funcionários.

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Apesar da sugestão, os representantes do governo afirmaram que já possuem cerca de 500 milhões de doses garantidas. E que não seria necessário a participação da iniciativa privada para a compra de novas doses.


Nesta quarta-feira (13), o Ministério da Saúde afirmou que avalia marcar o início da imunização contra a Covid em um evento no Palácio do Planalto na próxima terça (19) com governadores.

As empresas também colocaram à disposição seus espaços físicos, caso o governo precise de locais de vacinação.


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