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Tragédia

Fogo em favela deixa 1.140 desabrigados

Agência Estado
03 set 2012 às 22:08

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O incêndio da 32.ª favela de São Paulo na tarde desta segunda-feira, 3, deixou cerca de 1.140 pessoas desabrigadas e três feridas. Um adolescente de 15 anos teve queimaduras de primeiro e segundo graus na face e nas mãos, uma gestante se sentiu mal e um homem caiu do telhado e foi levado ao hospital com fratura na perna.

Segundo o tenente-coronel José Luís Borges, o fogo destruiu 290 dos 700 barracos da Favela Sônia Ribeiro, conhecida como Morro do Piolho, na zona sul.

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Foram mobilizadas 22 viaturas do Corpo de Bombeiros, num total de 70 homens que trabalharam com a comunidade por 3 horas no combate ao fogo e na retirada de material inflamável. Mais 25 pessoas da Defesa Civil estiveram no local para prestar os primeiros atendimentos aos moradores que não tinham para onde ir.

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De acordo com o subprefeito de Santo Amaro, Ronaldo Costa, estarão à disposição um depósito e caminhões para que as pessoas que conseguiram salvar pertences os deixem guardados. Ainda não se sabe se as famílias terão direito a aluguel social.


Os bombeiros suspeitam de que o fogo tenha se iniciado em um lixão localizado dentro da favela. O coordenador-geral da Defesa Civil, coronel Jair Paca de Lima, disse que a baixa umidade do ar e os fortes ventos têm colaborado para o grande número de incêndios em favelas. Borges, comandante dos bombeiros, disse que a cidade tem passado por um inverno de estiagem atípica.

Susto. "A explosão dos botijões de gás parecia um bombardeio", disse a diarista Luciana da Silva, de 31 anos, que ficou sem casa. "Acabei de ter um filho e tive de correr, estou com os pontos da cesariana. Está tudo doendo." As informações são do jornal O Estado de São Paulo.


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