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Em nota nesta sexta

Forças Armadas condenam 'eventuais excessos' em manifestações

Redação Bonde com Ansa Brasil
11 nov 2022 às 18:46

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- Reprodução/ Exército do Brasil
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Os líderes do Exército, Marinha e Força Aérea do Brasil publicaram uma nota nesta sexta-feira (11) em que criticam "eventuais excessos cometidos nas manifestações" ocorridas no país desde a derrota de Jair Bolsonaro no segundo turno das eleições em 30 de outubro. No entanto, o comunicado também faz críticas veladas ao judiciário.


Leia também: O que é o artigo 142 citado por bolsonaristas para contestar eleição.

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"Assim, são condenáveis tanto eventuais restrições a direitos, por parte de agentes públicos, quanto eventuais excessos cometidos em manifestações que possam restringir os direitos individuais e coletivos ou colocar em risco a segurança pública; bem como quaisquer ações, de indivíduos ou de entidades, públicas ou privadas, que alimentem a desarmonia na sociedade", diz o comunicado.

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Os militares ainda afirmam que tem "compromisso irrestrito e inabalável com o povo brasileiro, com a democracia e com a harmonia política e social do Brasil" e que "a solução a possíveis controvérsias no seio da sociedade deve valer-se dos instrumentos legais do estado democrático de direito".

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Recentemente, as Forças Armadas divulgaram um relatório em que também constataram, assim como outras entidades, que não houve fraude nas eleições. O documento foi feito a pedido de Bolsonaro que acusou por meses, sem provas, que as urnas eletrônicas poderiam ser fraudadas.


Já os apoiadores do atual mandatário, que perdeu a disputa para Luiz Inácio Lula da Silva, estão se reunindo em frente a quartéis militares em alguns estados - depois de bloquearem ilegalmente rodovias nacionais - pedindo intervenção federal dos militares (o que atenta contra o estado democrático de direito e é contrário à Constituição).


Em discurso nesta quinta-feira (10), Lula afirmou que Bolsonaro deveria "pedir desculpas" para a população brasileira "pelas mentiras que foram contadas nessa eleição" e por "humilhar" as Forças Armadas brasileiras, usando-as politicamente.

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