Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Profissão perigo

Há menos mortes e mais sequestros de jornalistas em 2014, diz organização

Agência Lusa
16 dez 2014 às 08:31

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O número de jornalistas assassinados registrou redução em 2014, mas aumentou o número de profissionais sequestrados em relação ao ano passado, mostra relatório publicado hoje (16) pela organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF).

Em 2014, foram assassinados 66 jornalistas, contra 71 no ano passado, mas o número de sequestrados aumentou de 87 para 119 casos. De acordo com o levantamento da RSF, há ainda 40 profissionais da imprensa que permanecem reféns em todo o mundo.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Segundo a organização, "os assassinatos são praticados com maior barbárie e os sequestros aumentam consideravelmente com o objetivo, por parte de quem os comete, de impedir que exista uma informação independente".

Leia mais:

Imagem de destaque
Nesta quarta

STF retoma julgamento sobre responsabilidade de redes por conteúdos

Imagem de destaque
Entre 15 e 29 anos

Percentual de jovens que não estudam nem trabalham é o menor da série histórica, diz IBGE

Imagem de destaque
Resultados dia 15 de janeiro

Candidatos incluídos no Concurso Nacional Unificado devem enviar títulos até esta quinta-feira

Imagem de destaque
Saiba mais

The Town terá Green Day, Sex Pistols, Iggy Pop e Pitty em noite do rock em 2025


"Poucas vezes o assassinato de jornalistas para fins de propaganda foi perpetrado com tanta barbárie", destaca a RSF no relatório, elaborado anualmente desde 1995.

Publicidade


Dois terços dos assassinatos foram registrados em zonas de conflito: na Síria – país que, à semelhança do ano passado, figura como o mais perigoso para os jornalistas, com 15 mortes –, nos territórios palestinos, sobretudo em Gaza (sete mortes), no Leste da Ucrânia (seis), no Iraque e na Líbia (ambos com quatro).


A RSF registrou menos assassinatos de jornalistas em países "em paz", como a Índia e as Filipinas.

Publicidade


Já o número de sequestros, ao contrário dos assassinatos, disparou 37%, de acordo com a organização defensora da liberdade de imprensa, com sede em Paris.


"Os sequestros foram particularmente numerosos na região do Oriente Médio e no Norte da África. Este ano, foram sequestrados 29 jornalistas na Líbia e 37 na Síria. No Iraque, o número chegou a 20. Essa tendência explica-se, sobretudo, com a ofensiva do grupo extremista Estado Islâmico na região", diz a RSF.

Publicidade


O número de jornalistas detidos em todo o mundo manteve-se em 178, com a China a liderar a lista (17% do total), em que também constam o Egito, a Eritreia, o Irã, a Síria, o Vietnã e a Arábia Saudita.


O levantamento indica ainda que, em 2014, 139 jornalistas tiveram que se exilar, ou seja, o dobro em relação ao ano passado. Esse ranking é novamente liderado por países como a Líbia (43), Síria (37), Etiópia (31) e o Azerbaijão (6).


O número de detenções de jornalistas teve aumento de 3%, atingindo 853 casos. "Evidentemente, os interrogatórios e as detenções são ataques à liberdade de expressão, cuja gravidade não pode comparar-se à dos assassinatos ou sequestros prolongados. Contudo, constituem obstáculos para o seu trabalho e, por vezes, intimidações violentas", informa a RSF.

A organização Repórteres Sem Fronteiras constata ainda uma redução em 15% das ameaças ou agressões a jornalistas, para um total de 1.846 ataques. Países como a Venezuela, Turquia, Ucrânia e China figuram entre os menos seguros para os profissionais dos meios de comunicação.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo