A atriz e ex-bailarina brasileira Suzana Faini morreu nesta segunda-feira (25) no Rio de Janeiro, aos 89 anos. A atriz estava internada no Hospital São Lucas, que não revelou a causa da morte.
“É com pesar que o Hospital São Lucas Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, confirma o óbito, hoje (25), da paciente Myrian Suzane Faini. Em virtude da Lei Geral de Proteção de Dados, o hospital não tem autorização para passar informações sobre os pacientes”, diz a nota.
Nascida em São Paulo, no dia 9 de março de 1933, Suzana foi casada com o publicitário Lívio Rangan, com quem teve uma filha, Milenka, nascida em 1963. Seus pais eram cantores de ópera e a tia era violinista da Orquestra Sinfônica.
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Dos 19 aos 34 anos, foi bailarina profissional. Suzana Faini integrou o elenco de importantes novelas e foi a única atriz que participou das duas versões da novela Selva de Pedra, da Rede Globo. Estreou em telenovelas em 1969, com Rosa Rebelde. No ano seguinte, na novela Irmãos Coragem, teve o desafio de interpretar o papel de Cema, personagem que sofria com uma gravidez complicada.
No teatro, começou no ano de 1971 com a peça Hoje É Dia de Rock, de autoria de José Vicente. Sua carreira foi marcada por trabalhos de grande sucesso na TV, entre eles as novelas Dancin' Days, Pai Herói e Eu Prometo e as minisséries Chiquinha Gonzaga e Hoje É Dia de Maria. No cinema, alguns destaques foram o filmes O Crime de Zé Bigorna, Eternamente Pagu e A Extorsão, que lhe rendeu o prêmio de melhor atriz coadjuvante no Festival de Cinema de Lages, em 1975. O primeiro filme do qual participou foi Os Paqueras, dirigido por Reginaldo Faria, em 1969.
Seu último papel da televisão foi na novela Espelho da Vida, trama das seis da Rede Globo, que ficou no ar entre setembro de 2018 e abril de 2019. Suzana interpretou uma guardiã, personagem repleta de mistérios. No cinema, Vidas Partidas e Bodas foram os últimos filmes com sua participação, os dois de 2016.
Sua atuação no teatro também foi recheada de sucessos, iniciados com A Morte de Danton...Júlia, em 1977, até O Como e o Porquê, de 2017. Entre os prêmios acumulados ao longo da carreira estão o Troféu da Associação Paulista de Críticos de Arte, como melhor atriz coadjuvante, em 1989; Prêmio Cesgranrio de Teatro, em 2014 e 2015, como melhor atriz; Prêmio da Associação de Produtores de Teatro, como melhor atriz protagonista, em 2017.
Não foram dadas informações sobre local de velório e sepultamento.