Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Da seleção brasileira

Morre em Pelotas o criador da camisa canarinho, Aldyr Schlee

Luiza Damé
Agência Brasil
16 nov 2018 às 15:33

Compartilhar notícia

Aldyr Garcia Schlee recebe Ordem do Mérito Cultural, em novembro de 2015 - LiadePaula/MinC
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Após a derrota do Brasil para o Uruguai, em pleno Maracanã, o uniforme branco da seleção brasileira caiu em desgraça. Foi substituído, a partir das eliminatórias da Copa do Mundo de 1954, pelo fardamento que reproduzia as cores da Bandeira do Brasil: camiseta amarela com detalhes nas mangas e na gola em verde e calção azul com listras brancas nas laterais.

O novo uniforme foi escolhido em concurso nacional, vencido pelo gaúcho Aldyr Garcia Schlee, desenhista de 18 anos. Nascido em Jaguarão, na fronteira com o Uruguai, e morador de Pelotas, Schlee se inspirou na camisa da celeste olímpica, como é conhecida a seleção uruguaia, e na combinação de cores do Esporte Clube Pelotas – calções azuis e camiseta amarela.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


O autor da camisa canarinho morreu na noite de quinta-feira (15), vítima de um câncer de pele, diagnosticado em 2012. Completaria 84 anos no próximo dia 22 de novembro. A prefeitura de Pelotas decretou luto oficial de três dias.

Leia mais:

Imagem de destaque
Nesta quarta

STF retoma julgamento sobre responsabilidade de redes por conteúdos

Imagem de destaque
Entre 15 e 29 anos

Percentual de jovens que não estudam nem trabalham é o menor da série histórica, diz IBGE

Imagem de destaque
Resultados dia 15 de janeiro

Candidatos incluídos no Concurso Nacional Unificado devem enviar títulos até esta quinta-feira

Imagem de destaque
Saiba mais

The Town terá Green Day, Sex Pistols, Iggy Pop e Pitty em noite do rock em 2025


Schlee foi escritor, jornalista, desenhista e professor. Doutor em Ciências Humanas, foi professor por 30 anos de direito internacional da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e participou da criação do curso de jornalismo da Universidade Católica de Pelotas (UCPel).


Em 1963 ganhou o Prêmio Esso de Jornalismo pela reportagem sobre o xisto betuminoso (rocha a partir da qual é possível produzir petróleo de xisto) no Rio Grande do Sul. Autor e tradutor de quase 30 livros, Schlee recebeu duas vezes o prêmio da Bienal de Literatura e outros seis vezes do Açorianos.

Nos últimos anos, Schlee vivia em Capão do Leão, cidade próxima a Pelotas. Tinha três filhos e três netos. O corpo está sendo velado em Pelotas, onde será enterrado, no fim desta tarde.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo