O Tribunal de Justiça de São Paulo condenou a Prefeitura de Araraquara a pagar indenização por danos morais à dona de um cachorro sacrificado indevidamente pelo Centro de Controle de Zoonoses da região. O valor é de R$ 7 mil.
Em março de 2012, o cão da raça Beagle fugiu de casa. A família da dona, com a ajuda de amigos, da comunidade local e de ONGs dedicadas à proteção animal, iniciou intensas buscas. Depois de dez dias, uma voluntária da ONG ProAma localizou o cachorro no Centro de Zoonoses e tirou uma foto - ele não apresentava qualquer doença.
No entanto, no dia seguinte, quando a avó da proprietária foi ao Centro para buscá-lo, recebeu a informação de que o animal havia sido sacrificado por estar com sarna sarcóptica.
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O relator do recurso, desembargador Ricardo Anafe, destacou em seu voto que, de acordo com testemunhas, o cão não tinha sarna quando fugiu da residência e, mesmo que tivesse adquirido a doença no período que permaneceu no Centro, há leis que vedam a morte provocada de animais saudáveis, autorizando apenas a eutanásia de animais portadores de doenças incuráveis ou de caráter irreversível e terminal. "Nada justificaria seu sacrifício, a não ser o absoluto desprezo por parte das autoridades competentes e dos funcionários do Centro de Controle de Zoonoses de Araraquara".