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Desarticulada pela PF

Quadrilha promovia imigração ilegal de brasileiros

Agência Brasil
10 fev 2015 às 10:47

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- Agência Brasil/Arquivo
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A Polícia Federal (PF) em Goiás deflagrou nesta terça-feira (10) a Operação Coiote na tentativa de desarticular uma quadrilha que agia no Brasil e nos Estados Unidos promovendo a imigração ilegal de brasileiros. Cerca de 200 policiais cumprem 54 mandados judiciais, incluindo cinco mandados de busca e seis mandados de prisão preventiva.

A operação ocorre de forma simultânea em cinco estados: Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Rondônia, nas cidades de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Piracanjuba, Governador Valadares, Uberlândia, Vitória, Rio de Janeiro e Vilhena.

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De acordo com a PF, os integrantes da quadrilha atuavam como intermediadores na aquisição de vistos para os EUA, usando documentos falsos em autoridades consulares do país.

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Entre os documentos estão extratos bancários, contracheque falsos ou adulterados com valor superior ao efetivamente recebido pelo requerente, vínculos empregatícios inexistentes, declarações falsas de Imposto de Renda e declaração de bens, falsos vínculos com universidades, além de documentos que atestavam vínculos fraudulentos até com o Exército Brasileiro.

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Segundo a PF, os chamados coiotes conduziam os imigrantes ilegais pela fronteira mexicana mediante pagamento com duas opções de ingresso: na versão mais cara, o imigrante fazia todo o trajeto em veículos, ônibus e aviões até ingressar em território norte-americano a um custo entre R$ 27 mil e R$ 30 mil. Na versão mais barata, o imigrante passava até quatro noites caminhando até ingressar nos Estados Unidos, com um custo aproximado de R$ 15 mil.


As pessoas que são alvo da operação e que se encontram fora do Brasil foram incluídas na lista de procurados da Interpol, informou a PF. "Neste momento, as autoridades americanas também estão tomando todas as medidas necessárias para neutralizar os criminosos que se encontram nos Estados Unidos", destacou o órgão, por meio de nota.

Cada acusado vai responder mediante sua participação no esquema e, somadas, todas as penas podem chegar a 24 anos de reclusão.


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