Economia

3º lote da restituição do IRPF: use o dinheiro para pagar dívidas ou faça ele render

28 jul 2020 às 09:52

A Receita Federal libera nesta semana o terceiro lote de restituições do IRPF (Imposto de Renda da Pessoa Física) 2020. O crédito bancário para 3.985.007 contribuintes será realizado no dia 31 de julho, totalizando o valor de R$ 5,7 bilhões.

Desse total, R$ 2.056.423.308,19 são para contribuintes que têm prioridade legal de recebimento: 88.420 contribuintes idosos acima de 80 anos, 646.111 contribuintes entre 60 e 79 anos, 47.170 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou doença grave e 346.793 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério.


Foram contemplados ainda 2.856.513 contribuintes não prioritários que entregaram a declaração até o dia 28 de março.


O dinheiro inesperado chega em boa hora para muita gente, principalmente quem viu a renda cair por causa da pandemia do novo coronavírus. Seja para pagar contas ou investir, é preciso definir bem qual será o destino desse valor para que ele não seja gasto de forma impulsiva ou aleatória. É o que recomenda o planejador financeiro João Botosso, da youp! Financial Group, de Londrina.


"Não gaste esse valor, por menor que ele possa ser, com bobagens, algo que não precise ou por impulso. A prioridade deve ser quitar alguma dívida, como uma parcela de financiamento do carro ou da casa que esteja em atraso, colocar em dia a fatura do cartão de crédito, matar a dívida no cheque especial ou acertar alguma outra conta atrasada. Pague tudo o que for possível”, orienta o planejador financeiro.


Para aquelas pessoas que estão com as contas em dia, a recomendação do assessor de investimentos da youp!, Eduardo Guergoleti, é escolher uma boa e rentável aplicação para colocar esse dinheiro.

"Acho que a maioria das pessoas já estão cientes de que a poupança não é o melhor lugar para investir hoje em dia. Então, é interessante pegar esse valor e colocar em algo com mais rentabilidade. Aí vai depender do perfil da pessoa, se é mais arrojado ou mais moderado nos investimentos. Mas há boas opções para ambos os casos, como algum fundo de investimentos, aplicações em ações, em LCI (Letras de Crédito Imobiliário) e do LCA (Agronegócio), enfim, o importante é não deixar na carteira, nem embaixo do colchão e nem na poupança”, orientou.


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