O advogado do Fórum Popular Contra a Venda da Copel, Guilherme Amintas, protocolou ontem na Justiça Federal de Curitiba ação pedindo a anulação da audiência pública para privatização da Copel, realizada no dia 2 de agosto. Hoje, o Fórum promete pedir a nulidade do edital de venda da empresa, publicado na quinta-feira passada pelo governo do Estado. A organização do movimento vai pedir ainda à Justiça a anulação da sessão que derrubou o projeto popular que impedia a venda (20 de agosto).
O leilão está marcado para o dia 31 de outubro, no Rio de Janeiro. O preço mínimo da empresa foi fixado em R$ 4,3 bilhões. O Fórum pretende contestar também o preço mínimo, por considerá-lo baixo.
O ex-secretário da Fazenda do governador Jaime Lerner (PFL), Giovani Gionédis –hoje presidente do PSC no Paraná–, alega que há irregularidades no processo de venda e também ameaça entrar na Justiça, apesar de integrantes do primeiro escalão do governo duvidarem dessa possibilidade.
Segundo o coordenador-executivo do Fórum, Nelton Friedrich, a luta para barrar a privatização da empresa de energia continua.
O Palácio Iguaçu acredita que o cronograma de privatização será mantido. A versão do governo para a venda é que os cofres públicos arcam com um déficit previdenciário mensal de quase R$ 100 milhões, que precisa ser estancado. Os recursos (70%), segundo informa o governo, serão injetados no fundo previdenciário. A oposição contesta o motivo da venda, e afirma que o objetivo é cobrir uma série de rombos de caixa.
O governo já se preparou para uma batalha judicial. Márcia Carla Pereira Ribeiro, a nova procuradora-geral do Estado –nomeada no final de agosto– foi assessora jurídica no processo de privatização do Banestado, vendido ao Itaú em outubro do ano passado, e ocupa a mesma função na Comissão de Desestatização da Copel. Ela continuará fazendo parte da comissão, paralelamente às suas funções na Procuradoria Geral.
O leilão está marcado para o dia 31 de outubro, no Rio de Janeiro. O preço mínimo da empresa foi fixado em R$ 4,3 bilhões. O Fórum pretende contestar também o preço mínimo, por considerá-lo baixo.
O ex-secretário da Fazenda do governador Jaime Lerner (PFL), Giovani Gionédis –hoje presidente do PSC no Paraná–, alega que há irregularidades no processo de venda e também ameaça entrar na Justiça, apesar de integrantes do primeiro escalão do governo duvidarem dessa possibilidade.
Segundo o coordenador-executivo do Fórum, Nelton Friedrich, a luta para barrar a privatização da empresa de energia continua.
O Palácio Iguaçu acredita que o cronograma de privatização será mantido. A versão do governo para a venda é que os cofres públicos arcam com um déficit previdenciário mensal de quase R$ 100 milhões, que precisa ser estancado. Os recursos (70%), segundo informa o governo, serão injetados no fundo previdenciário. A oposição contesta o motivo da venda, e afirma que o objetivo é cobrir uma série de rombos de caixa.
O governo já se preparou para uma batalha judicial. Márcia Carla Pereira Ribeiro, a nova procuradora-geral do Estado –nomeada no final de agosto– foi assessora jurídica no processo de privatização do Banestado, vendido ao Itaú em outubro do ano passado, e ocupa a mesma função na Comissão de Desestatização da Copel. Ela continuará fazendo parte da comissão, paralelamente às suas funções na Procuradoria Geral.